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O Estado espanhol que se formava era católico e intimamente ligado ao papa Alexandre VI, um espanhol eleito papa em 1492. Essa aliança entre os reis e a Igreja fez que a Inquisição se instaurasse com grande força na Espanha, exercendo muitas vezes o papel de perseguidora política, em defesa dos interesses dos Reis Católicos.
Por outro lado, a Universidade de Salamanca, em Castela, era um importante centro de estudos humanistas e foi responsável pelas maiores contribuições para as leis que garantiam a centralização política espanhola.
A Universidade de Salamanca foi também importante para o desenvolvimento de estudos náuticos e geográficos, que seriam muito úteis para a expansão marítima da Espanha, assim como, após a conquista da América, formularia as leis garantindo os direitos espanhóis sobre as terras e os povos conquistados.
Ao mesmo tempo em que procuravam aumentar seu poder por meio de conquistas territoriais e expansão marítima, no âmbito interno os Reis Católicos buscavam uma identidade cultural entre os hispânicos, incentivando o preconceito, principalmente contra os negros, mouros, judeus e ciganos. Fiéis à sua estratégia para unificação do reino, em 1492, no mesmo ano em que venceram os mouros em Granada, decretaram a expulsão dos judeus e dos mouros que não aceitavam se converter ao catolicismo.
Nessa mesma época, Fernando II iniciou expedições militares rumo à Itália e suas vitórias levariam Nápoles e a Sicília a se submeterem à Espanha. Dessas campanhas participaram vários futuros conquistadores da América, entre eles Hernán Cortes.
Coroando um ano excepcional, foi também em 1492 que os reis espanhóis financiaram Cristóvão Colombo em sua busca das Índias. Colombo daria para o reino espanhol o poder que nenhum outro reino europeu possuía: colônias riquíssimas em ouro e prata, além de terras férteis e povos para serem explorados
Explicação:
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