• Matéria: Filosofia
  • Autor: leh0704
  • Perguntado 4 anos atrás

Faça uma pesquisa sobre a obra de Agostinho de Hipona (Patrística) e Tomás de Aquino (Escolástica) e descreva suas principais características:

Respostas

respondido por: edlane2018
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Resposta:

Explicação:

Aurelius Agostinus, Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um dos filósofos da filosofia patrística, considerado um dos pais ou um dos doutores da Igreja Católica. Seu período, o período patrístico, consiste no primeiro esforço de criar-se uma base teológica e doutrinária para o cristianismo, que já existia enquanto religião, mas carecia de uma doutrina que fundamentasse todo o embasamento institucional da Igreja. Agostinho é um dos responsáveis por criar esse embasamento com a sua filosofia cristã.

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SANTO AGOSTINHO

BIOGRAFIA

Aurelius Agostinus, Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um dos filósofos da filosofia patrística, considerado um dos pais ou um dos doutores da Igreja Católica. Seu período, o período patrístico, consiste no primeiro esforço de criar-se uma base teológica e doutrinária para o cristianismo, que já existia enquanto religião, mas carecia de uma doutrina que fundamentasse todo o embasamento institucional da Igreja. Agostinho é um dos responsáveis por criar esse embasamento com a sua filosofia cristã.

Leia também: Escolástica – período filosófico que sucedeu a patrística

Biografia de Santo Agostinho

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Santo Agostinho nasceu Aurélio Agostinho, em 354 d.C. Seu local de nascimento foi a cidade de Tagaste, no território atualmente composto pela Argélia, na época sob domínio do Império Romano. O pai de Agostinho era pagão (algo comum na época, pois o cristianismo era recente e tinha deixado marcas problemáticas no império por conta da imagem subversiva de Jesus Cristo). Sua mãe, Mônica (mais tarde canonizada como Santa Mônica), era cristã devota.Agostinho cresceu no caminho considerado pelo cristianismo como pecaminoso e pagão, por conta da influência de seu pai. As biografias de Agostinho e de Mônica afirmam que a mãe viveu muito angustiada pela conduta do filho e sempre rezou por sua conversão. No entanto, ela sabiamente nunca forçou ou impôs a religião ao filho, mesmo quando ele era criança.

Agostinho estudou lógica, filosofia e retórica. Tornou-se um grande professor de retórica, sendo reconhecido no Império Romano. Ele procurou, com base em seus estudos, vários modos de encontrar um certo conforto espiritual. Agostinho aproximou-se do maniqueísmo, doutrina religiosa com base sincrética (cristã e pagã, advinda do zoroastrismo), que enxergava um dualismo moral no mundo, o qual seria dividido apenas entre duas forças em equilíbrio: o bem e o mal. Além disso, Agostinho aproximou-se de doutrinas filosóficas gregas antigas, como o hedonismo e o ceticismo.

Agostinho envolveu-se com uma mulher, teve um filho com ela aos 18 anos de idade, Adeodato, e manteve um relacionamento considerado pela Igreja como pecaminoso por 13 anos. Ao separar-se dela, Agostinho teve casos com outras mulheres.

Por volta de seus 30 anos de idade, o intelectual começou a ouvir as pregações do Bispo Ambrósio, um importante clérigo, por conta de questões retóricas. O momento vivido por Agostinho era conturbado: ele tinha dificuldades interpessoais em seus relacionamentos amorosos e com a mãe de Adeodato, além de encontrar-se espiritualmente desamparado por todas as doutrinas que procurou: maniqueísmo, hedonismo e ceticismo.

Não obstante, a proximidade entre Agostinho e seu filho era muito grande. Eles estavam imersos numa cultura cada vez mais cristã, até que Agostinho optou pelo cristianismo como religião, quando Adeotado tinha 15 anos de idade.

Diz a sua história que o santo, em um dia de muita angústia, recebeu a visita de um ser iluminado, provavelmente um anjo, que o entregou um livro e ordenou-o: “Toma e lê!”. Agostinho obedeceu-o, e, a partir daquele momento restaurador, cederia ao cristianismo como religião. Após esse episódio, o Bispo Ambrósio batizou Agostinho e Adeodato. Pouco tempo depois, seu filho morreu. Não bastasse o sofrimento pela morte do filho, Agostinho enfrentou também a morte da mãe pouco tempo depois.

Sua vida após a conversão e as perdas foi dedicada à Igreja Católica. Agostinho fundou uma ordem religiosa, e, após a aproximação e morte do velho Bispo de Hipona, o religioso foi consagrado bispo da mesma cidade, ocupando o cargo até 430, ano de sua morte.

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