Leia o fragmento do conto abaixo:
Afinal, se meu pai me rendeu um quase nada de carinho e de cuidados, também não me deu tios, nem avós, nem primos nem primas. Apenas aquela velha ranzinza a quem temíamos e a quem chamávamos de tia (tia Maria: uma tia que não era.), mulher também de poucas palavras, de poucos afagos e de muitas rezas, que se perdia a entoar Pai-Nossos e Ave-Marias, que rezava pelas dores do mundo, pelos sofrimentos de todos, mas não pelos meus ou pelos do meu pai, que – afinal de contas – deviam ser os mesmos.
RITER, Caio. Eu e o silêncio do meu pai. São Paulo: Biruta, 2011, p. 13.
Na caracterização de tia Maria, o narrador enfatiza a
privação de experiências familiares com os parentes do lado paterno.
ausência de vínculos sentimentais comuns em relações de parentesco.
semelhança entre o próprio sofrimento e a infância problemática do pai.
contradição entre a devoção religiosa e a falta de afeto no convívio familiar.
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Resposta letra d:contradição entre a devoção religiosa e a falta de afeto no convívio familiar.
Explicação:
(Na caracterização de tia Maria, o narrador enfatiza a
quer saber da tia não do pai) ae ajudou de um obrigado)
privação de experiências familiares com os parentes do lado paterno.
fala sobre o pai
ausência de vínculos sentimentais comuns em relações de parentesco.
fala sobre o pai
semelhança entre o próprio sofrimento e a infância problemática do pai.
fala sobre o pai
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