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A fruticultura é um dos segmentos da economia brasileira que mais tem se destacado nos últimos anos e continua em plena evolução tanto no que diz respeito à produção de frutas in natura, como na industrialização de sucos e néctares . O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, perdendo apenas para a China e o Chile, produzindo cerca de 40 milhões de toneladas/ano em 2,3 milhões de hectares
A produção atende o mercado interno (que consome acima de 95% da produção total) e vem ganhando cada vez mais espaço no exterior aumentando o volume das exportações, o número de empresas exportadoras, as variedades das frutas e os países de destino das exportações.
A Europa é grande compradora das frutas brasileiras, chegando a importar cerca de 63% do volume total da produção. Além disso, o Brasil se destaca como um dos maiores fornecedores de manga, mamão e melão para a União Européia.
Empregos e divisas
Atualmente o Brasil conta com 30 pólos fruticultores que estendem-se do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte e Amazônia. As quatro maiores produções são de banana, laranja, uva e maçã.
Devido ao grande potencial para a geração de empregos e renda a fruticultura virou mania nacional com Estados criando programas de fruticultura ou incentivos para a atividade visando o mercado interno e externo. É importante ressaltar que em muitos Estados existem distritos irrigados, que permitem produzir frutas durante todo o ano.
Mesmo Estados com pouca tradição na produção de frutas, como o Tocantins e Mato Grosso, estão viabilizando adequada infra-estrutura para implantação de programas, com foco na Europa.
Profissionalismo
A reconhecida qualidade de nossas frutas garante perspectivas positivas para o mercado externo, mas com a grande competitividade com outros países é necessário ter produtividade, preço e qualidade, pois os produtores mundiais se profissionalizaram e se os produtos brasileiros não estiverem dentro dos padrões exigidos pela nova realidade ficarão de fora.
Por isso, para a atividade "decolar", é preciso criar mecanismos para a produção de frutas de qualidade para o mercado interno e externo, tanto para processamento quanto para o consumo de frutas frescas. Organizar a cadeia produtiva das frutas, de modo que, todos os envolvidos estejam capacitados, treinados, e conscientes de seu papel no desenvolvimento da atividade.