PRECISO PRA AGRR PFVVVVVV
Considerado o berço da humanidade, o continente africano desenvolveu grandes civilizações, entre as quais, destaca-se a Kushita e a Axumita. Sobre a história desses dois povos, marque a única alternativa correta:
a. Viajantes do século VIII descreveram que no Reino de Kush o rei e os escravos usavam vestimentas, acessórios e adornos de ouro; o reino de Axum destacou-se entre os séculos XII e XV, na região ocidental da África, e ampliou seus domínios do interior do Saara até a costa atlântica.
b. os kushitas eram intermediários comerciais entre Tebas (Egito) e a África Central; No Século III d. C., os axumitas já cunhavam moedas de ouro, prata e cobre.
c. os axumitas construíram pirâmides e tiveram relações tensas com os egípcios; os Kushitas estabeleceram rotas de comércio pelo deserto e seus principais produtos comercializados eram Ouro, sal e escravos.
d. O reino de Kush, também na história como o reino do ouro, desenvolveu-se no oeste da África a partir do século IV d.C, na região da atual Mauritânia; O reino de Axum credita-se que vivia do comércio caravansarai no deserto do Saara, chamado de comércio transsaariano, dominado por muçulmanos.
Respostas
Resposta:
As valiosas contribuições que o Egito faraônico legou à humanidade podem
ser verificadas em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte
e a filosofia. Há muito tempo, especialistas nessas áreas – e em várias outras –
reconheceram a importância desse legado, embora frequentemente seja impossível determinar de que modo foi transmitido às culturas vizinhas ou posteriores.
De fato, essa herança – ou pelo menos os seus testemunhos, tão importantes para a história da humanidade – transmitiu‑se, em grande parte, através da
Antiguidade clássica (grega e, depois, romana) antes de chegar aos árabes. Ora,
os pré‑helenos e os gregos só entraram em contato com o Egito por volta de
-1600, estabelecendo laços estreitos com esse país somente a partir do século
VII antes da Era Cristã, com a dispersão de aventureiros, de viajantes e, mais
tarde, de colonos gregos pela bacia do Mediterrâneo, particularmente no Egito.
Simultaneamente, no II e no I milênio antes da Era Cristã, os gregos e seus
predecessores tiveram contato com as civilizações da Ásia Menor e, através delas,
com o mundo mesopotâmico antigo do qual eram um prolongamento. Assim,
muitas vezes é difícil precisar em que meio cultural – asiático ou egípcio, ambos
estreitamente ligados – surgiu esta ou aquela invenção ou técnica.
Além disso, a dificuldade em estabelecer a cronologia de períodos remotos
da Antiguidade faz com que qualquer atribuição de “paternidade” seja aleatória.
As datações pelo carbono 14 são demasiado vagas para que se possa determinar,
O legado do Egito faraônico
Rashid El -Nadoury colaboração de J. Vercoutter
120 África Antiga
com uma aproximação de um ou dois séculos, num meio em que o conhecimento
sempre se transmitiu rapidamente, se a origem de uma invenção é asiática ou
africana. Finalmente, não se pode descartar as possíveis convergências. Para citarmos apenas um exemplo: há boas razões para se acreditar (cf. Introdução) que a
escrita foi descoberta quase ao mesmo tempo no Egito e na Mesopotâmia, sem
que tenha havido, necessariamente, influência de uma civilização sobre a outra.
Por tudo isso, a herança que o Egito legou às civilizações posteriores, em
particular às antigas civilizações da África, não deve ser subestimada.
Explicação: