1. Você vai ler a seguir o poema "Infância" de Carlos Drummond de Andrade. Depois, tomando o texto de Drummond como referência, faça um relato de memória, em verso ou em prosa, sobre a sua própria infância.
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu. Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro. Que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha hist.
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1. Você vai ler a seguir o poema "Infância" de Carlos Drummond de Andrade. Depois, tomando o texto de Drummond como referência, faça um relato de memória, em verso ou em prosa, sobre a sua própria infância.
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu. Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro. Que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha hist.