• Matéria: Sociologia
  • Autor: jenynhazimbajf
  • Perguntado 3 anos atrás

pensando em uma cultura ambientalista e o nosso novo direito: o de viver em um ambiente saudável, quais as melhorias que você teria como sugestão as pessoas que ali residem e ao nosso poder público.​

Respostas

respondido por: jaizinha1998
0

Resposta:Para que palavras como cidadania, meio ambiente e sustentabilidade não se

tornem desprovidas de sentido, respaldadas por banais estudos e discursos que

carregam consigo o capital simbólico de terem sido elaborados em renomadas

universidades ou em instituições transnacionais (como a Unesco, por exemplo),

nem se tornem palavras rígidas e “engessadas” pelos burocratas e pela mídia

tradicional e conservadora com suas características normativas, padronizadoras e

agentes de dispositivos de controle das ações e dos argumentos questionadores e

indóceis, somos desafiados constantemente a atuar a cada momento, onde e

quando isso se tornar vital e imprescindível. A radicalidade das práticas

pedagógicas sociais e pedagógicas cotidianas, em conexão com os processos

culturais e artísticos de subjetivação e apoiadas em estudos contemporâneos,

transdisciplinares, transculturais e transnacionais indisciplinados, poderão fazer

frente ao nefasto e demolidor mecanismo, econômico midiático, científico e

ideológico que vivenciamos no tempo presente e reafirmam a dimensão política e

pedagógica de nossas ações como sempre enfatizou Paulo Freire. É

suficientemente conhecido entre nós o poder aglutinador e desconstrucionista das

“Minorias Ativas” e das “Micropolíticas”, denominações em que podemos incluir

tais práticas sociais e pedagógicas.

O que escrevi até o momento está profundamente relacionado com o que li

neste livro e gostaria de me deter em algumas passagens que me parecem

fundamentais relacionadas com, os temas, conceitos, autores-referências e

questões que nos fazem os e as colegas em seus textos. Podemos ler trabalhos que

abordam desde as mudanças climáticas até a presença dos imigrantes nas escolas

do Rio Grande do Sul. Poderia citar vários outros, mas esses dois temas

exemplificam a abrangência do livro e mostram como fronteiras epistemológicas,

disciplinares e geográficas têm sido rompidas ao mesmo tempo em que estão

presentes nas conversas entre leigos nos mais diferentes espaços e tempos do

cotidiano. Não resta dúvida que nos anos que virão esses temas estarão, em ordem

crescente, na pauta de estudos, pesquisas e práticas de educação ambiental no

Brasil e no mundo.

Entre os conceitos encontram-se o de Holo-cidades e o de Antropoceno.

Tanto um como outro, trazem questões muito importantes e se voltarmos aos

estudos realizados na América Latina nas últimas décadas, encontraremos

trabalhos precursores que abordavam as mesmas questões sem, no entanto,

Explicação:

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