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Resposta:
magine uma escola… com um processo educativo voltado para a vida cotidiana do aluno, com fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e sociais. Uma escola conectada à vida contemporânea, estimulando o respeito, a cidadania, preocupada com as diferenças e o estilo de aprendizagem individual. Uma escola que se comunique com os pais sobre toda a práxis pedagógica em tempo real; uma escola que ofereça aos professores ferramentas para a eficácia pedagógica em sala de aula. Imagine uma escola conectada à vida do aluno…
A sociedade busca uma escola com essas características, que não permeie somente o imaginário. Os debates acerca da escola, aquela que temos e a que queremos, têm discussões garantidas em congressos, simpósios e mesas de reflexão. As questões recaem nas políticas públicas? Estão conectadas às novas demandas individuais e sociais? No imaginário coletivo, a escola ideal é aquela que proporciona uma educação de qualidade em todas as modalidades de ensino, idades, regiões e situações econômicas. Observa-se, no entanto, que as escolas estão ainda impregnadas do grande legado histórico da exclusão e da desigualdade. O peso da tradição e das forças predatórias a que a população é submetida ainda perpetua na escola e no imaginário social… Imagine uma escola…
Introdução
Uma escola conectada à vida do aluno representa:
•O respeito à subjetividade do aluno.
•Uma práxis voltada à aprendizagem individual.
•Ações pedagógicas permeando as novas tecnologias e a comunicação com o mundo.
•A integração de educadores que transformem a educação.
Respeito à subjetividade do aluno
Nessa complexidade de se educar com respeito à subjetividade individual e social, a escola necessita oportunizar, de forma dialética, as construções dialógicas crítico-reflexivas entre seus componentes, para então construir uma escola significativa e, assim, conhecer e vivenciar uma práxis pedagógica voltada ao desenvolvimento humano.
Pensar o aluno em sua individualidade parece ser delicado quando se leciona para alunos de turmas com uma variedade de sujeitos e subjetividades, com suas especificidades; portanto, requer do educador informar-se, qualificar-se cada vez mais nas diversas áreas de conhecimento, para se sentir mais confortável em relação a se conectar aos diversos temas que vão surgindo no dia a dia escolar.
Os professores admitem a urgência de trabalhar com os alunos individualmente na integralidade, desde os primeiros anos de vida escolar, buscando assegurar o acesso às aprendizagens e atender às demandas sociais e pessoaisOs meios de comunicação cada vez mais marcam a importância no dia a dia de cada sujeito, essa é a linguagem contemporânea. Eles se integram ao sensível, ao concreto, principalmente à imagem, com a dimensão espacial, cinestésica e ao mesmo tempo com uma linguagem conceitual, falada, escrita, formalizada e racional.
Antes de a criança frequentar a escola, certamente ela já experienciou os processos de educação primária, na família, e vivenciou a constituição emocional e cultural. Ainda muito pequenina, já tem acesso à mídia eletrônica, como forma de comunicação, principalmente pela televisão.
No ambiente familiar, a criança vai desenvolvendo as suas conexões cerebrais, os seus esquemas mentais e emocionais e elaborando as linguagens. Os pais contribuem com as atitudes e formas de comunicação. Assim, a criança é educada pela família e também pela mídia, através das quais ela aprende a se informar, a conhecer a si e os outros, a identificar o mundo, a sentir, a fantasiar, utilizando-se das percepções e dos sentidos, ouvindo, vendo, tocando as pessoas, que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com a mídia eletrônica certamente é prazerosa, voluntária, sedutora, proporciona emoção, exploração sensorial e interpretação da narrativa e se apresenta num contexto comunicacional afetivo.
A eficácia da comunicação dos meios eletrônicos se deve também à capacidade de articulação e de combinação de linguagens, isto é, música, imagem, fala, escrita, com uma narrativa fluida, o que permite um certo prazer. Uma escola conectada à vida do aluno não pode descartar os recursos e as ferramentas tecnológicas.