• Matéria: Pedagogia
  • Autor: keilabela5
  • Perguntado 3 anos atrás

Disserte sobre algumas características do silogismo, modelo desenvolvido por Aristoteles com ideias advindas do que lhe foi ensinado por Platão.

Respostas

respondido por: cauesamuel500
25

Resposta:

silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão

Explicação:

espero ter ajudado

respondido por: paulinhopimentpc1cxq
4

Aristóteles, cujo feito mais significativo deu-se no campo da lógica, chegou a considerá-la o alicerce sobre o qual todo o conhecimento repousa. Platão intuíra que o conhecimento podia ser adquirido pela dialética (discussão, sob forma de conversa, mediante perguntas e respostas). Mas foi Aristóteles quem formalizou e desenvolveu esse método com a descoberta do silogismo, o qual, segundo ele, mostrava que “quando certas coisas são afirmadas, pode-se demonstrar que alguma coisa que não a afirmada necessariamente se segue” (STRATHERN, 1997, p. 1, grifo nosso). É importante ressaltar que, para o filósofo, não bastava um silogismo apenas válido logicamente, as suas premissas deveriam ser verdadeiras e, de igual maneira, implicar em uma conclusão verdadeira, assim “[…] o conhecimento demonstrativo pressupõe um conhecimento não demonstrativo, cujas verdades são conhecidas imediatamente, anteriores a qualquer demonstração” (ROMANINI, 2010, p. 106). O silogismo, conhecido também como a dedução, é uma segunda etapa do Modelo Axiomático de Ciência, tal qual, sua criação é creditada por Aristóteles. Esse Modelo é constituído, de maneira bem sucinta, das seguintes etapas: “[…] [1] o cientista induziria princípios explicativos dos fenômenos e objetos observados; e [2] deduziria afirmações a partir de premissas que incluem esses princípios. À primeira etapa dá-se o nome de indução, enquanto, a segunda chamamos dedução, esta última, também conhecida como silogismo” (ROMANINI, 2010, p. 102). A etapa indutiva do procedimento científico consiste de generalizações acerca dos fenômenos e objetos observados pelo cientista, estas generalizações, tanto por meio da enumeração simples quanto da intuição, culminam na formulação dos princípios explanatórios que servem de base para o processo dedutivo. “[…] Deste modo, a etapa dedutiva consiste basicamente da constituição de argumentos cujas premissas são obtidas por meio de indução e a conclusão deduzida dessas premissas” (ROMANINI, 2010, p. 105, grifo nosso). Aristóteles definiu sua lógica de “analitika”, que significa “explicitadora”. No referido Modelo, a ciência ou campo de conhecimento tinha de surgir de um conjunto de princípios básicos ou axiomas. “A partir destes, as verdades poderiam ser deduzidas através da lógica (ou explicitadas). Esses axiomas definiam um determinado campo temático, separando-o dos elementos irrelevantes ou incompatíveis” (STRATHERN, 1997, p. 1). Esse enfoque lógico forneceu embasamento para a longa tradição que seguiu e aprimorou o modelo axiomático de racionalidade científica, e, além disso, liberou campos inteiros de conhecimento, fornecendo-lhes potencial para descobrir conjuntos novos e completos de verdades e muitos de seus desdobramentos foram utilizados para o desenvolvimento da ciência da atualidade.

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