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Os grandes heróis da resistência ao regime militar foram organizações da sociedade civil e políticos que insistiram em valores democráticos, consolidados na constituição de 1988.
O golpe não foi uma surpresa. Ao contrário, era aguardado. A dúvida era só quem daria o golpe, o que, até ali, era uma rotina na história do país.
“Naquele momento, em 1964, você tem uma corrida pelo golpe de Estado: setores à direita e setores à esquerda. Não significa que todos os atores políticos eram golpistas, mas havia uma corrida de um lado e de outro. De um lado, porque a direita brasileira já tinha uma tradição de golpe de Estado e a esquerda também tinha. Tem que ser lembrado os últimos 40 anos da vida política brasileira. Você guardava na manga essa carta. Quando não dava certo a sua forma política de chegar ao governo, você sacava a cartada, a carta do baralho e impunha à força a sua solução e tomava o poder”, explica Marco Antônio Villa, historiador e professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
A sociedade se organizava contra o regime ditatorial ao promover a formação de grupos dos mais variados setores, como os estudantis, os artistas e os trabalhadores liberais, que tentavam combater a repressão através de greves e revoltas armadas.
As resistências ao regime ditatorial brasileiro
Grupos artísticos como a jovem guarda foram formados durante esse período emblemático da história nacional, formulando músicas e ações pacíficas que eram metáforas para o seu descontentamento.
Além disso, diante das muitas proibições em ambientes acadêmicos e trabalhistas, os envolvidos empreendiam lutas que eram reprimidas violentamente, algumas acabando em prisões arbitrárias, exílios e mortes.
Aprenda mais sobre o regime ditatorial no Brasil: brainly.com.br/tarefa/24172578
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