Havia nos tempos antigos um reino que não era feliz porque a sua rainha nunca tivera um filho.
O rei andava triste, vendo a hora em que ficaria velho, morreria e não poderia deixar uma pessoa do seu sangue no trono.
O povo fazia promessa, a rainha rezava, e nada de aparecer o herdeiro tão desejado. Um dia, no toque das ave-marias, a rainha perdeu a paciência e disse uma coisa que não devia dizer:
— Permita Deus – disse ela – que eu tenha um filho nem que seja uma cobra.
Depois de tempos pareceu que a rainha ia ter mesmo um filho. O rei mandou festejar a nova com festas que não pararam. De noite e de dia o povo dançava e cantava na frente do palácio. Ninguém pagou mais impostos, o rei andava de dentes arreganhados de contente, satisfeito, tratando seus escravos com brandura. E foi assim até que em um dia de tempestade, com trovões e raios cortando as nuvens, a rainha deu à luz uma menina muito bonita, de olhos azuis, de cabelos louros, uma belezinha. Mas a menina tinha nascido com uma cobrinha enrolada no pescoço. Todo o mundo na casa do rei ficou desgostoso. A rainha quando olhava para a filha caía em prantos. E ninguém queria chegar perto do berço com medo da cobra. Vieram os médicos dos outros reinos, doutores, rezadores, adivinhos, e quanto mais se fazia para tirar a cobra do pescoço da princesinha, mais a cobra se grudava à linda menina.
Perguntas:
Letra A:
os festejos do rei pela concessão do pedido da rainha foram coerentes ao desfecho da narrativa.
Letra B:
a narrativa adquire um desfecho inesperado quando se verifica um contraste entre as expectativas e a realidade dos personagens.
Letra C:
o emprego de “mas” em destaque acrescenta uma ideia de continuidade adequada ao enredo da narrativa.
Letra D:
as características físicas da princesa eram conforme as esperadas pela rainha.
Respostas
respondido por:
1
ea letra b
Explicação:
confia no papi
dudaa9867:
RESPONDE CARALH
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