3) Ao realizar uma análise acerca de leis misóginas em diferentes países, a Revista Super Interessante demonstrou como o Estado trata de maneira desigual às mulheres em suas respectivas nações.
Percebe-se que ao menos 44 países desfavorecem as mulheres em suas constituições, como por exemplo: Sudão, Iêmen, Nigéria, Afeganistão, Congo, Nicarágua, Guiné, Mali, Japão, Israel, Argélia, China, Rússia, Madagascar, Síria, Egito, Paquistão, Arábia Saudita, Singapura, Índia, Bahamas, Líbano, Malta, Palestina.
Esse desfavorecimento aparece de diferentes maneiras, e os principais são: o casamento rígido, menores oportunidades de emprego, impunidade dos crimes contra a mulher, falta de credibilidade da palavra da mulher, determinação do que elas podem vestir e estupro socialmente aceito.
O intuito dessa análise é desmitificar uma ideia de razoável circulação, de que a desigualdade de gênero não existe mais, e que machismo é coisa do passado. Porém, ao olhar para esses dados, percebe-se que isso não corresponde à realidade.
Além disso, muitos países, ainda que estejam longe de índices ideias de igualdade de gênero, costumam acusar países cujas leis sejam mais conservadoras para exaltar sua própria cultura.
É de amplo conhecimento o fato de que as mídias e o jornalismo de destaque em diversos países têm como premissa a imparcialidade ou neutralidade e a defendem bastante. Ter tais pontos como premissa significa não omitir pontos de vistas diferentes daqueles da mídia em questão.
Considerando o texto apresentado e as diversas expressões do machismo, sexismo e misoginia nas sociedades ao redor do mundo, assinale a alternativa que realiza uma análise correta do ponto de vista do texto apresentado no que tange a neutralidade e a imparcialidade.
A. Da forma como se constrói, o texto dá a entender que nos países do mundo que não foram citados, o combate ao machismo é algo de extrema prioridade e a opressão à mulher na civilização humana só não ficou no passado realmente, por conta do atraso dos países citados.
B. Da forma como se constrói, o texto busca retratar uma amostragem representativa das diversas culturas no mundo, não se atendo a um determinado perfil de países, mas se equilibrando no retrato da atuação sexista dos Estados de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
C. Da forma como se constrói, o texto é tendencioso e, portanto, parcial, ainda que analise uma ampla gama de países, deu-se ênfase na situação da mulher, sem, no entanto, analisar as motivações e fundamentos culturais e sociais que resultam nos casos listados enquadrados como sexismo.
D. Da forma como se constrói, o texto mostra-se tendencioso, pois, para construir uma argumentação legítima não basta apenas citar exemplos de casos e legislações que podem vir a ser machistas, mas realizar uma análise da sociedade em questão a fim de averiguar realmente, antes da acusação.
E. Da forma como se constrói, o texto, além de ser neutro e imparcial, por representar uma opinião que só não é majoritária entre os países citados, faz-se um alerta aos países que não eliminaram a desigualdade de gênero em suas sociedades, movimento que já se tornou uma tendência no mundo.
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A. Da forma como se constrói, o texto dá a entender que nos países do mundo que não foram citados, o combate ao machismo é algo de extrema prioridade e a opressão à mulher na civilização humana só não ficou no passado realmente, por conta do atraso dos países citados.
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A. Da forma como se constrói, o texto dá a entender que nos países do mundo que não foram citados, o combate ao machismo é algo de extrema prioridade e a opressão à mulher na civilização humana só não ficou no passado realmente, por conta do atraso dos países citados.
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