Respostas
Resposta:
Permitam-me iniciar este livro apresentando-me: sou um cidadão
que passou aleatoriamente por caminhos que me ensinaram coisas sobre
as quais não tenho mérito. São obras das circunstâncias ou de forças
outras. Tenho algumas qualidades e alguns defeitos, como qualquer
pessoa. Sou médico por profissão e, nesta atividade de escritor, me
considero mais um modesto pensador do que outra coisa e, apesar de
alguns conhecimentos próprios da medicina, estou escrevendo este livro
apenas como uma pessoa que se preocupou em pensar sério, tentar
entender e coordenar os assuntos da forma como estão aqui colocados,
sem implicação profissional. Dediquei-me a interpretar situações, fatos e
estórias de amor com a máxima honestidade e, certamente, ao colocar os
pensamentos, nos quais acredito firmemente, estou correto em uma parte
deles, nas conclusões a respeito dos mesmos e, provavelmente, sem saber,
equivocado, em outros.
Perdoe-me, caro leitor, se algumas vezes não conseguir ser claro
na tentativa de expor minhas idéias; e que, se perceber que algum tema
foi abordado de maneira pouco profunda; dê-me um desconto, porque
apesar do tempo em que venho meditando sobre o assunto (desde um
mil novecentos e oitenta e três, aproximadamente), não tive
disponibilidade para me dedicar exclusivamente, por um período
constante, na confecção desta obra. É muito difícil montar um trabalho
sobre um tema como o amor, de forma intercalada, isto é, num fim de
semana, num feriado, etc., e escrever algumas coisas quando na cabeça
8 SOBRE O AMOR, PENSANDO SÉRIO...
Francisco Adua Esposito
predominam outras preocupações sobre os compromissos profissionais,
sociais e familiares...
Agora, que já estou na categoria de “safenado” me “deu um
desespero”, porque o tempo e a idade, para mim, estão correndo com
maior rapidez. Desta forma, decidi montar este livro enquanto ainda
tenho condições de fazê-lo, juntando parte das anotações coletadas
durante esses anos todos, mesmo que representassem apenas uma
pequena porcentagem do que eu gostaria de ter aqui transcrito.
Na verdade, eu tinha idéia de fazer este livro com maior esmero,
no entanto, o leitor, acredito, irá ter uma satisfação maior ao perceber
que os tópicos aqui relacionados representam, cada um, uma semente
sobre a compreensão do amor...
Todos nós temos nossas próprias idéias, você, as suas. Estou
anotando aqui pensamentos nos quais acredito, alguns são meus, outros
são oriundos da fusão de conceitos que surgiram ao meu redor, pela
vida. Todos poderíamos fazer um livro, cada um o seu. Talvez, você
também o faça um dia, seria bom para a humanidade, cada indivíduo
sempre enxerga algo que um outro ainda não viu...
Quero registrar meu agradecimento especial: a meu pai, minha
mãe, meu tio, minha esposa, meus filhos; a alguns amigos especiais,
graças aos quais, o “diálogo filosofal” fez com que meu pensamento se
aprimorasse, e cito, respectivamente, a seguir: Nicola Esposito, Angelina
Adua Esposito, Nelson Adua, Cleide Vieira Amorim Esposito, Tomás
Amorim Esposito, Lucas Amorim Esposito, os amigos Cláudio Bourroul
Wertheimer, Jarbas Teixeira Filho, Mary Set Al Banat, Denise Casanova,
Antonio Carlos Giometti, Teresinha Cotrim, João Sobreira de Moura Neto,
Denise Máximo Lellis, Érica Guilherme e Ieda Maria Ribeiro Teixeira e ao
meu editor, Vitor Hugo Damião, pela especial atenção que me dedicou,
entre tantos que me ajudaram com suas sugestões contribuindo direta
ou indiretamente para a realização deste livro.
E, com toda veneração, ao Epsie...
FRANCISCO ADUA ESPOSITO
Francisco Adua Esposito
SOBRE O AMOR, PENSANDO SÉRIO... 9
PREFÁCIO PREFÁCIO
Discutir as profissões é um percurso estranho do intelecto, é
filosofar sobre um outro modo de ver as relações sociais. Poucos, talvez,
tenham parado para pensar que boa parte das atividades profissionais
da sociedade vive da desgraça ou do azar do outro; envolvem o lado
positivo e o lado negativo e ao mesmo tempo trazem o alívio, vejamos: o
mecânico conserta o carro que quebrou, ganha dinheiro com o azar do
dono do carro; o médico que alivia a dor, que ajuda a curar uma doença,
vive da mesma desgraça dessa doença; que seria dos religiosos se todos
fossem perfeitos e não errassem? O jardineiro que tanta beleza, poesia e
perfume vê e sente nas flores, sofre com os espinhos e precisa de estrume.
As flores adornam tanto a alegria de um momento festivo quanto a tristeza
da morte. Irônico não? E o construtor muitas vezes é objeto de vaidade e
ambições exibicionistas por parte de quem o contratou ou produto de
sua própria vanglória. Quantas outras profissões não são também muito
conflitantes?
ponto de partida...
Explicação:
Oi tudo bem?
Da a melhor resposta ou um coração se puder agradeço
(∩^o^)⊃━☆ (✿◠‿◠)
(OBS:CONFIA PAI TA BRABO HOJE)