4 - Conforme o relato do estudante Potiguara, é mais fácil a universidade para os indígenas que ingressam ? justifique:
Respostas
Resposta:
Escola Estadual de Ensino Fundamental Paraíba - CIEP.
Disciplina: PROJETO DE VIDA. Professor: Guilherme Lauterbach
Atividade à distância: 13 Setembro – 16 setembro Turma 62 63 64
Nome:
Atividade 20 ( Recuperação Preventiva)
Indígenas nas Universidades
No Brasil a disputa por uma vaga na universidade pública é acirrada. Muitas pessoas todos os anos buscam formas de acessar o ensino superior após concluírem o ensino médio no país. A via de regra a universidade contava com 80 % de estudantes brancos, de classe alta e média. Essa realidade demorou muito tempo para mudar. Foi em 2012 que os movimentos sociais, principalmente o movimento negro, em conjunto com políticas públicas do governo federal da época, conseguiram garantir a reserva de 50% de vagas para a população que historicamente foi segregada do acesso a educação. Foi após a implementação das cotas raciais para pessoas negras (pelo censo do IBGE preto e parto compõem a categoria negra), que também os indígenas puderam garantir um espaço no ensino superior.
Abaixo analise o mapa, o gráfico e o testemunho de estudantes:
Luta por direitos
Um desses alunos de graduação é Poran Potiguara, que veio da Paraíba estudar Engenharia Florestal. Aos 28 anos e no último semestre do curso, ele conta que o caminho que um indígena tem que percorrer para se formar costuma ser bem mais difícil. “Quando chegamos à universidade, precisamos nos adaptar. É um choque cultural”, explica Poran. Ele também reclama do método de ensino, que é muito teórico. “Nossa vida e os ensinamentos que recebemos ao longo dela não são assim. Na aldeia a vivência é prática. Então acabamos tendo que estudar muito mais para poder dar conta do conteúdo.Ainda assim, não estamos aqui apenas para estudar. É necessário valorizar e mostrar a nossa luta, pois se não tivéssemos pedido respeito e exigido nossos direitos, não estaríamos aqui. As vagas que temos hoje foram conquistadas com muita luta”.
Explicação: