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Expedições armadas ao interior do Brasil para desbravar os sertões, descobrir ouro e pedras preciosas, capturar mão de obra indígena e combater escravos fugidos nos quilombos. Eram organizadas por particulares, os bandeirantes. As bandeiras mais importantes percorreram os sertões nos séc. XVII e XVIII. Partiam da vila de São Paulo de Piratininga (atual cidade de São Paulo) e não respeitavam os limites do Tratado de Tordesilhas, desbravando grandes extensões de terras, incorporadas ao Brasil. Já no final do séc. XVIII, o contorno das fronteiras brasileiras era mais ou menos o atual.A partir da segunda metade do séc. XVI, parte dos habitantes da capitania de São Vicente passou a migrar do litoral para o interior, estabelecendo-se na região de São Paulo de Piratininga, vila fundada por jesuítas em 1554. Separado do litoral pela Serra do Mar e desligado da metrópole portuguesa, o paulista foi buscar recursos no sertão.Estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo, obra do modernista Júlio Guerra.As bandeiras tinham caráter quase militar. Compunham-se de alguns portugueses, mamelucos e índios. Mais tarde, agregaram até milhares de pessoas. O chefe da bandeira tinha poder de vida e morte sobre os membros. A disciplina era rígida, para evitar disputas entre os participantes e a dispersão nas longas e duras caminhadas. As grandes bandeiras eram divididas em colunas, comandadas pelos filhos, sobrinhos e genros do chefe. Esses vínculos evitavam as lutas internas e a desagregação.
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