Para trás vai ficando
a triste povoação daquela usina
onde vivem os dentes
com que a fábrica mastiga.
Dentes frágeis, de carne,
que não duram mais que um dia;
dentes são que se comem
ao mastigar para a Companhia;
de gente que, cada ano,
o tempo da safra é que vive,
que, na braça da vida,
tem marcado o curto limite.
[...].
MELO NETO, João Cabral de. O rio. Lituraterre. 23 jan. 2011.
Disponível em: .
Acesso em: 20 abr. 2021.
A caracterização das pessoas nesse poema narrativo revela que elas
A
são consumidas pelo trabalho para a usina.
B
trabalham durante muito tempo na fábrica.
C
são fortes, visto que concluem rapidamente a colheita.
D
pertencem a uma cidade com uma economia estagnada.
Respostas
Resposta: Creio que seja a letra A, a B nos faz confundir.
Explicação:
As pessoas são os dentes da fábrica, ou seja "Dentes frágeis, de carne", o texto faz referencias aos trabalhadores, que se esgotam muito, pois o trabalho de "ser os dentes que a usina usa para mastigar", a letra B, também poderia estar certa, mas, o texto da muita ênfase, se como eles são consumidos pelo trabalho para a usina.
A caracterização das pessoas nesse poema narrativo revela que elas são consumidas pelo trabalho para a usina, e por isso a alternativa correta é a letra A.
O poema apresentado no enunciado se refere ao trabalho desgastante que é realizado pelos funcionários da usina referida. Eles são caracterizados como "dentes", e é por meio deles que a fábrica "mastiga". Ou seja, o objetivo do autor é relevar que as pessoas em questão são consumidas por seu trabalho na usina.
As outras alternativas estão incorretas pelos seguintes motivos:
B) O autor não diz que as pessoas trabalham muito tempo na fábrica, e pelo contrário, diz que "não duram mais que um dia".
C) O autor especifica que essas pessoas são frágeis, de carne, e que não duram mais que um dia.
D) O autor não especifica o modo de economia da cidade em nenhum momento,
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