Respostas
Resposta:Na realidade, a relação entre religião e política foi intensificada na Idade Média (do século V ao XV), onde a Igreja Católica reforçava o fato de que o rei era um homem escolhido por Deus.
Naquela ápoca, a Igreja (que representava a Cruz) doutrinava o que era moralmente aceito ou não (certo ou errado). Por outro lado, o rei (que representava a espada) ficava preocupado com a administração das suas terras.
Hoje em dia, essa é mistura (de religião e política) é considerada positiva e negativa. Nesta via, podemos constatar que:
é positiva - no sentido de que o homem ainda pode agir de forma honesta e fazer o que é bom aos olhos de Deus.
é negativa - no sentido de que outras pessoas podem ter direitos excluídos ou suprimidos por conta das diferentes ideologias religiosas dos representantes do povo.
Explicação: bons estudos
Resposta:
A fé, mais do que fenômeno individual, é manifestada coletivamente e, portanto, está na vida pública. A separação entre Igreja e Estado, formalmente estabelecida, fez-se na esteira das liberdades religiosas e na defesa da liberdade de culto. Nas democracias representativas o princípio de reconhecimento de todas as crenças e religiões assegurou um campo de atuação nos quais as religiões podem ingerir em questões civis ou políticas. O Estado, exceto naqueles em que não há liberdade religiosa, é pouco laico e vive sob as frequentes ameaças de forças político-religiosas.
Explicação:
A história das liberdades religiosas e políticas, aspectos necessários e fundantes de uma série de direitos, é marcada por conflitos e conciliações que impactam as decisões das pessoas.
Toda pessoa, mesmo aquela que não professa nenhuma religião, vive num campo social e cultural marcado por fundamentos sistematizados pelas religiões e, ao mesmo tempo, pelo debate público pautado pelo campo político. Se instados a participar de um plebiscito sobre questões comportamentais, por exemplo, as pessoas tendem a explicitar os confrontos de sua vida e crenças privadas e o dever da manifestação pública.
Na Europa ocidental, essa relação direta entre o poder político e o religioso é percebida desde o início da Idade Média, quando da aliança entre o reino franco e a Igreja Católica. A submissão da igreja ao poder imperial foi uma das principais características políticas no mundo feudal.