ANÁLISE DO FILME
10 perguntas sobre o filme "O menino que descobriu o vento".
1. Onde se passa a história mostrada no filme?
2. Quem é o protagonista da história? E qual é o seu maior sonho?
3. O que William faz para ganhar alguns trocados?
4. Como se chamam os pais de William?
5. Qual é o drama que dá início a história?
6. Qual é a consequência dessa situação para os moradores?
7. O que William faz para ajudar a comunidade?
8. Como seu pai reage diante da atitude de William?
9. Como termina a história?
10. E para encerrar, qual é a frase que foi dita bem no final do filme pelo pai de William?
Respostas
Explicação:
Com um enredo voltado para a África Oriental, a obra narra a história do jovem estudante William Kamkwamba (Maxwell Simba), filho de fazendeiros que vivem à base de uma agricultura familiar, fato importante do filme, porque exemplifica a forte ligação daquele povo com a ancestralidade e o meio ambiente.
Numa das primeiras cenas do longa, é mostrado o tempo que o menino William gasta para examinar o ferro-velho local, em busca de componentes eletrônicos aproveitáveis, para usá-los no conserto dos rádios de seus amigos e vizinhos. Isso representa não só a importância das colaborações comunitárias, mas também a do rádio, que é uma fonte de informação para aquele grupo social.
Outro ponto primordial é como os Kamkwamba são educógenos, ou seja, uma família que — mesmo com uma condição financeira precária — entende a importância da educação e a prioriza.
Entretanto, essa estabilidade educacional é interrompida quando William é impedido de frequentar a escola devido à incapacidade de seus pais de pagar a mensalidade, mas, como William entende a importância de seus estudos, ele continua indo para a escola escondido e aprende engenharia elétrica e produção de energia na biblioteca.
Em meados da década de 2000, a falta de colheitas por conta da seca devastou a vila onde a família de Willian morava, o que ocasionou tumultos por racionamento do governo e roubos de estoques de grãos.
As pessoas logo começaram a abandonar a aldeia, e a irmã de William, Annie Kamkwamba (Lily Banda), foge com seu ex-professor para deixar a família “com uma boca a menos para alimentar”, e o marcante dessa situação é que antes desse acontecimento, quando a família já passava por dificuldades oriundas do racionamento de alimentos, a mãe do William, Agnes Kamkwamba (Aïssa Maïga), fala uma frase bem tocante para sua filha: “você só vai entender que eu sou sua mãe quando eu tiver que arrancar o meu próprio braço para dar para você comer”.
Com todos esses problemas afetando sua família e comunidade, William busca salvá-los da seca, planejando construir um moinho de vento para alimentar uma bomba de água elétrica que ele havia catado no ferro-velho. O jovem monta um pequeno protótipo de prova de que sua descoberta teórica funciona com sucesso, mas — para construir um moinho de vento maior — ele exige que seu pai, Trywell (Chiwetel Ejiofo), dê a permissão para desconstruir a única bicicleta da vila.
Seu pai não acredita no projeto e destrói o protótipo. No entanto, após a intervenção de sua mãe, William e seu pai se reconciliam, e, com a ajuda de seus amigos e dos membros restantes da aldeia, eles constroem um moinho de vento em tamanho real que leva a uma semeadura bem-sucedida.
Toda a trama é extremamente arrebatadora e seus atravessamentos tocam os telespectadores, pois narra uma história baseada em fatos reais, que se passa num país africano agricultor, com protagonismo negro e com todas as questões sobre ancestralidade, modo de organização comunitária e cultura sem estereótipos, que são comuns nas narrativas equivocadas sobre o continent