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Resposta:
Coordenador da Frente Parlamentar de Prevenção ao Suicídio e à Automutilação da Câmara, Lucas Gonzalez
Jovens
Marta Axthelm, da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), demonstrou preocupação especial com casos de suicídios entre os jovens. Ela citou dados de uma pesquisa sobre a saúde mental na pandemia com 2 mil entrevistados e afirmou que jovens entre 18 e 24 anos de idade revelaram ter sentido sintomas como crises de choro (39%), insônia (45%), tristeza (59%) e anguústia (51%) no período. “A partir desses sinais, foram diagnosticados casos de depressão (8%) e ansiedade (19%), que, sabemos, podem evoluir para comportamentos suicidas”.
Marta Axthelm destacou ainda que, com a pandemia, a Abrata passou a atuar oferecendo aos jovens a oportunidade de participar de grupos de conversas online. “Agregamos nesses grupos temas que se tornaram recorrentes, com auto-lesão, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio. Percebemos o quanto é importante esse falar, a pessoa se ouvir e ouvir os demais”, disse.
Mestre em Educação, Elias Lacerda pontuou que entre os fatores que podem levar jovens a desenvolver ansiedade ou depressão atualmente estão o bullying ou autobulliyng digitais. No caso do autobullying, explicou, alguns jovens, a fim de submeter ao julgamento público alguma característica pessoal que o inquieta, postam comentários autodepreciativos em perfis falsos na internet. "O adolescente cria um perfil no Instagram, coloca um comentário depreciativo a ele mesmo e aguarda os comentários dos internautas. A partir dali, ela passa a sofrer com aqueles comentários
Fonte: Agência Câmara de Notícias