• Matéria: História
  • Autor: geraldorocha42
  • Perguntado 3 anos atrás

JÁ APRENDI! 01. Se a nossa memória nunca é completa, ou seja, nunca nos lembramos de tudo, como ela pode ser útil ao historiador?​

Respostas

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Resposta:

Desde a década de 1940, os cientistas supõem que as memórias são mantidas dentro de grupos de neurónios, ou células nervosas, chamadas conjuntos de células. Essas células interconectadas disparam como um todo em resposta a um estímulo específico, seja ao rosto de um amigo ou ao cheiro do pão acabado de fazer. Quanto mais neurónios disparam juntos, mais as interconexões das células se fortalecem. Dessa forma, quando um estímulo futuro dispara as células, é provável que toda a “engrenagem” seja acionada. A atividade coletiva dos nervos reproduz o que experimentamos como memória. Os cientistas ainda estão a investigar os detalhes deste funcionamento.

Para que uma memória de curto prazo se torne numa memória de longo prazo, deve ser fortalecida para esse armazenamento de longo prazo, um processo chamado de consolidação de memória. Acredita-se que a consolidação ocorra através de vários processos. Um deles, chamado potenciação de longo prazo, consiste em nervos individuais que se modificam para crescer e conversar de maneira diferente com os nervos vizinhos. Essa remodelação altera as conexões dos nervos a longo prazo, o que estabiliza a memória. Todos os animais que possuem memórias de longo prazo usam o mesmo mecanismo celular básico; os cientistas elaboraram os detalhes da potencialização a longo prazo, estudando as lesmas-do-mar da Califórnia. No entanto, nem todas as memórias de longo prazo precisam obrigatoriamente de começar como memórias de curto prazo.

Quando nos lembrarmos de uma memória, várias partes do cérebro comunicam rapidamente entre si, incluindo regiões do córtex cerebral que processam informações de alto nível, regiões que lidam com os nossos sentidos a cru, e uma região chamada lobo temporal que parece ajudar a coordenar o processo. Um estudo recente descobriu que, no momento em que os pacientes se recordavam de memórias recém-formadas, ondas de atividade nervosa no lobo temporal sincronizavam-se com ondulações no córtex cerebral.

Explicação:

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