e próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar seres e coisas considerados em geral de menor importância no mundo moderno. No poema de Manoel de Barros essa valorização e expressa por meio da linguagem
(A) denotativa para evidênciar a oposição entre elementos da natureza e da modernidade.
(B) cheia de neologismo (palavras criadas) que depreciam elementos próprios do mundo moderno
(C) com alta simbologia do exagero para elevar o mundo dos seres insignificantes.
(D) simples porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu lírico poeta.
Respostas
Resposta: Alternativa D.
Explicação:
A linguagem da poesia não é denotativa (A) ou referencial (E), pois não se relaciona, respectivamente, com o sentido literal das palavras e com a representação do mundo com foco no próprio mundo, mas, sim, na visão que o autor tem em relação a ele.
Em relação às alternativas (B) e (C), “rebuscada” e “hiperbólica” não são características da poesia de Manoel de Barros. O autor é sempre muito claro em sua escrita, mesmo que neologismos e metáforas estejam presentes em suas obras.
Resposta:
(D) simples porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu lírico poeta.
Explicação:
A linguagem da poesia jamais é denotativa (A) ou referencial (E), pois a denotação e a referencialidade relacionam-se, respectivamente, ao sentido real das palavras e à representação do mundo com ênfase no próprio mundo, e não na visão que o artista tem dele. A poesia fala por imagens, que representam uma expressão nova, e não por palavras “fatigadas de informar”; nela prevalece a conotação. Adjetivos como rebuscada (B) e hiperbólica (C) não se aplicam a Manoel de Barros, que é um poeta direto, econômico, próximo da natureza.
A linguagem de Manoel de Barros é simples, expressiva, e apresenta metáforas para definir o fazer poético. Exemplo: “Dou mais respeito/ às (palavras) que vivem de barriga no chão/ tipo água pedra sapo.”
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