Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora, 1974.
No poema de Bandeira, o eu lírico admira-se pela
a) superioridade do cão.
b) diferença social no mundo.
c) constatação da miséria humana.
d) indiferença nas atitudes individualistas.
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Alternativa C, o eu lírico admira-se pela constatação da miséria humana.
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