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Princesa e a Ervilha
Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de
verdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus
sonhos, mas todas as que ele encontrava tinha algum defeito. Não é que faltassem princesas,
não. Havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe
retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito se casar com uma princesa
de verdade.
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas,
raios e relâmpagos. Um espetáculo tremendo!
De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os empregados
estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade
Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos
escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando… que era difícil
acreditar que fosse realmente uma princesa real.
A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se
o que ela dizia era verdade.
Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e
colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.
A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
– Oh! Não consegui dormir – respondeu a moça – havia algo duro na minha cama, e me
deixou até manchas roxas no corpo!
O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa.
Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob
vinte colchões.
O príncipe se casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e
ainda deve estar por lá.
10. A estrutura do conto popular é composta por quatro partes: apresentação do enredo/
problema, desenvolvimento dos acontecimentos, momento de tensão/ clímax, e solução/
desfecho. Retire do texto a parte que representa:
a) apresentação do enredo/ problema:
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b) desenvolvimento dos acontecimentos:
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c) o momento de tensão- clímax:
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d) a solução – desfecho:
Respostas
Resposta:
10. A estrutura do conto popular é composta por quatro partes: apresentação do enredo/problema, desenvolvimento dos acontecimentos, momento de tensão/ clímax, e solução/desfecho. Retire do texto a parte que representa:
a) apresentação do enredo/ problema
Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa deverdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seussonhos, mas todas as que ele encontrava tinha algum defeito. Não é que faltassem princesas,não. Havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o prínciperetornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito se casar com uma princesade verdade.
b) desenvolvimento dos acontecimentos:
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas,
raios e relâmpagos. Um espetáculo tremendo!
De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os empregados
estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade
Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos
escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando… que era difícil
acreditar que fosse realmente uma princesa real. A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se
o que ela dizia era verdade.
c) o momento de tensão- clímax:
Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e
colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.
A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
– Oh! Não consegui dormir – respondeu a moça – havia algo duro na minha cama, e me
deixou até manchas roxas no corpo!
d) a solução – desfecho:
O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa.
Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob
vinte colchões.
O príncipe se casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e
ainda deve estar por lá.
Explicação:
Espero ter ajudado. Se estiver errado me desculpe.
⏩BONS ESTUDOS⏪