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1. Os símbolos
O principal símbolo dos Jogos Olímpicos são os famosos anéis, cinco ao todo, cada um em uma das cinco cores permitidas em bandeiras nacionais do mundo.
Já os Jogos Paralímpicos têm outro símbolo: o Agitos, três arcos em vermelho, verde e azul que representam o lema paralímpico: "espírito em movimento".
2. COI e CPI, entidades diferentes
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) são entidades diferentes.
Os primeiros Jogos Paralímpicos ocorreram em Roma, uma semana depois dos Jogos Olímpicos de 1960, realizados na capital italiana. Mas, em 1968, a Cidade do México, sede dos jogos daquele ano, se recusou a abrigar os Jogos Paralímpicos, e eles foram realizados em Tel Aviv.
A partir daquele ano, os Jogos Paralímpicos ocorreriam em cidades diferentes dos Jogos Olímpicos. Nos jogos de 1988, a cidade de Seul assumiu a realização também dos Paralímpicos e, desde então, os dois jogos ocorrem na mesma cidade.
Em 2001, este arranjo foi oficializado, e as cidades que querem sediar os Jogos precisam se candidatar para os dois.
3. Um mascote para chamar de seu
Tom
CRÉDITO,AP
Legenda da foto,
O mascote paralímpico Tom foi inspirado na flora brasileira
Desde 1972, os países-sede dos Jogos seguem a tradição de adotar um personagem símbolo.
O mascote da Olimpíada era Vinícius, uma mistura de diferentes animais brasileiros. Desta vez, será Tom que receberá as delegações e a torcida. Ele personifica diferentes exemplares de nossa flora.
O nome de ambos foi escolhido por votação popular e homenageiam os músicos Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
4. Classificações
Nos Jogos Paralímpicos, um corredor cego não vai competir contra alguém que tenha paralisia cerebral. Mas, uma pessoa com paralisia cerebral poderá competir com alguém que tenha problemas de crescimento.
Os atletas passam por testes de função e movimento com um profissional de medicina esportiva para receberem a classificação para disputar as provas.
Natação, por exemplo, tem 14 classes. As variações classificadas como S1 a S10 cobrem graus de lesão medular, paralisia cerebral, prejuízo de pólio, nanismo, amputações ou outras limitações, com o nível 10 sendo o de atletas com menos limitações.
As modalidades entre S11 e S13 são disputadas por atletas com problemas visuais e S14 para os que possuem deficiências intelectuais. E as categorias se dividem ainda mais quando se levam em conta estilos de natação, como nado costas ou borboleta.
Um dos efeitos destas divisões e subdivisões é que na natação dos Jogos Paraolímpicos serão distribuídas um total de 152 medalhas de ouro. Um número bem acima que o das 34 dos Jogos Olímpicos.
5. Mesmos esportes, porém diferentes
Atletismo paralímpico nos Jogos de Londres
CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
Atletismo é um esporte presente tanto na Olímpiada quanto na Paralimpíada
Existem esportes dos quais apenas portadores de deficiência participam, mas a maioria dos eventos Paralímpicos podem ser reconhecidos por quem acompanha os Jogos Olímpicos.
Natação, ciclismo e atletismo ocorrem de uma forma parecida com os Jogos Olímpicos, porém divididos em várias modalidades diferentes (atletas com próteses, cadeiras de rodas ou guias humanos, por exemplo).
O futebol para cegos é outro exemplo e tem várias diferenças: a bola tem um guizo para que os atletas sigam o som, dois times de cinco jogadores disputam o jogo em uma quadra.
A área de jogo é menor e cercada, para evitar que a bola saia de campo e também para refletir os sons da bola e dos passos, o que ajuda na orientação dos jogadores.
O goleiro não é cego, mas não pode sair da área. Um "guia", que também não é cego, fica atrás do gol direcionando os jogadores.
Os jogadores usam comunicação sonora com termos específicos com gritos como "voy", palavra em espanhol que significa "vou", que funciona como um aviso que um jogador vai para cima de outro. E, para que tudo funcione, a torcida tem de se manter em silêncio.
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