Caio e seu irmão Antônio têm hemofilia A. Se não houver histórico familiar de hemofilia A em gerações prévia qual é a probabilidade de que a tia de Caio, no caso Danielle seja heterozigota para o gene da doença? Obs: Danielle é irmã de Tatiana, mãe dos meninos).
Respostas
No caso de uma família que não há ocorrência de hemofilia A anterior à Caio e ao Antônio, a probabilidade de que a tia deles (Danielle) seja portadora do alelo responsável pela hemofilia é de 25%.
Para resolver esse exercício, deve-se lembrar que a hemofilia A é uma doença recessiva ligada ao gene X. Isso significa dizer que nos homens, a presença de um único alelo X responsável pela doença (Xh), já expressa a hemofilia, enquanto que nas mulheres heterozigotas com um único alelo Xh apenas transmite o gene mas não possui a doença, já que o caso de mulheres homozigotas com esse gene é muito raro.
Portanto, como não há casos de hemofilia A na família, significa dizer que nenhum dos homens possuíam o gene. Mas como a doença se manisfestou em Caio e Antônio, podemos afirmar que esse alelo esteve presente nas gerações anteriores, principalmente nas mulheres heterozigotas, já que esse gene, obrigatoriamente, foi herdada pela sua mãe Tatiana. Sendo assim, realizar o cruzamento entre os avôs de Caio e Antônio, para saber a probabilidade do alelo da hemofilia na tia e na mãe dos meninos.
Como o avô deles não tinha a doença, seu genótipo era XY, normalmente. Entretanto, a avó provavelmente não tinha a doença mas tinha um alelo Xh, já que Tatiana tinha o alelo que foi herdado por Caio e Antônio. Portanto, os genótipos são:
- Avô = XY
- Avó = XXh
O cruzamento fica da seguinte maneira:
X Y
X XX XY
Xh XXh XhY
Desse modo, podemos dizer que os avôs de Caio e Antônio tinham a chance de 25% de gerar uma menina heterozigota com um alelo para hemofilia, como foi o caso de Tatiana, e como seria o caso de Danielle.
Resposta
Tive essa mesma questão em uma prova, segue a resposta correta.
A mãe dos meninos (Tatiana) é portadora (heterozigota) para a mutação do fator VIII. Então um dos avós maternos também deve ter a mutação. Com isso, a probabilidade de que a irmã (Danielle) seja portadora é de 50%