Respostas
Resposta:
1 – Imortalidade da alma
Sócrates, racionalmente, observando os acontecimentos ao seu redor e a forma humana de conhecer e de imaginar, concluiu que é ilógico que a alma humana seja finita.
Ele defendeu que mesmo quando o corpo de alguém morre, sua alma não pode morrer. Para concluir isso ele analisou o intelecto humano e notou que certos pensamentos só são possíveis se a alma não morrer, são chamados pensamentos universais.
A alma é a razão humana, o seu EU consciente. Foi Sócrates quem disse que o ser humano é um animal racional e um animal político.
Ele iniciou o período antropológico da filosofia
2 – Sócrates e o problema dos sofistas
Nosso filósofo ambulante detestava os sofistas. Eles eram os professores particulares da Grécia Antiga. Por cobrarem para ensinar, Sócrates os repudiava, afinal ele não cobrava e vivia de doações.
Outro problema era que muitos dos sofistas ensinavam não a verdade, mas formas de se falar para defender qualquer opinião, mesmo as mentirosas. Eles tinham discursos para tudo e isso desagradava Sócrates que era comprometido com a verdade.
Segundo ele, o conhecimento é que ilumina a vida mostrando o que é bom, justo e certo
3 – A virtude vale mais do que o dinheiro
O ser humano deve perseverar na integridade em primeiro lugar, já que a pior coisa que pode acontecer é uma alma se corromper. Com certeza esta é uma das principais ideias de Sócrates, afinal ele preferiu morrer para não se desonrar. Como ele sabia que defendia a verdade, morreu defendendo-a.
Como ele defendia a existência da alma imortal, sabia que as virtudes da alma eram mais importantes que o conforto do corpo, que é alcançado com o dinheiro. Ora, tudo isso passa, mas não a verdade, a honradez, as virtudes, o amor, a alma, etc.
4 – Democracia e filósofo rei
Essa ideia de Sócrates, Platão adotou muito bem. Mestre e discípulo defendiam que o filósofo, por ser comprometido com a verdade e ver as coisas com sabedoria, é o mais indicado para governar.
Ainda assim, defendeu a democracia e o direito de cada cidadão grego que fosse virtuoso, de participar das decisões públicas. Ele contrariou o entendimento de que a democracia era somente para os bem nascidos.
5 – Ética do senso comum
Neste caso Sócrates defendia que o homem comum é capaz de perceber na própria consciência como agir de forma correta. Ele defendeu em sua filosofia que:
É preferível sofrer injustiça do que cometê-la;
Jamais se deve responder à injustiça pela injustiça, nem fazer mal a outrem, nem mesmo àquele que nos fez mal;
As virtudes constituem a unidade;
A virtude é um conhecimento.