A partir do final do século XV, os europeus iniciaram um movimento de expansão marítima que gerou uma era de grandes navegações. O conhecimento europeu acerca dos outros continentes era relativamente pouco, se comparado ao obtido nos séculos que se seguiram. No entanto, a Europa já mantinha contatos comerciais com o norte da África, com o Oriente Médio e com as chamadas Índias. Esse comércio era realizado por meio de rotas terrestres ou pelo Mediterrâneo. No entanto, com bloqueios estabelecidos pelos muçulmanos nessas rotas, tornou-se imperioso para os europeus a descoberta de uma rota marítima alternativa para a Ásia. Nesse contexto é que Portugal assume grande protagonismo, descobrindo a primeira rota pelo mar até as Índias. Levando em consideração o contexto político da Europa, bem como sua localização geográfica, quais razões contribuíram para que o reino de Portugal se tornasse pioneiro nas grandes navegações? A. Descentralização política, acordos comerciais e tipo de sociedade. B. Monarquia parlamentar, expansão das manufaturas têxteis e regulamentação mercantil. C. Excesso populacional e adoção da religião muçulmana como a religião oficial do país. D. Centralização política, situação dos países europeus centrais e a localização geográfica. E. Expansão visando à colonização, guerra contra outros reinos e imposição do absolutismo.
Respostas
Resposta:
D. Centralização política, situação dos países europeus centrais e a localização geográfica. E. Expansão visando à colonização, guerra contra outros reinos e imposição do absolutismo.
Explicação:
é a correta
Resposta:
Centralização política, situação dos países europeus centrais e a localização geográfica.
Explicação: Portugal foi o primeiro reino europeu a desenvolver uma monarquia centralizada, antecipando o absolutismo que teria seu auge somente no século XVII. Dessa forma, a centralização política portuguesa colaborou para maior rapidez nas decisões no sentido de buscar uma rota alternativa para as Índias. Um aspecto importante para que essa forma de governo prevalecesse foi a militarização de Portugal que, embora sem guerrear com outros reinos, passou a ver em seu monarca um líder inconteste, além de reforçar o catolicismo e impedir a adoção do islamismo como religião oficial. Nesse momento ainda não se buscavam colônias, mas a criação de feitorias. Da mesma forma, a situação dos outros reinos europeus que se encontravam em crise, como resultado da peste negra e de conflitos bélicos, favoreceu o comando das grandes navegações a Portugal, sem que precisasse mudar sua sociedade e fechar acordos comerciais. Contudo, contraditoriamente, Portugal ainda não possuía manufaturas têxteis e nem regulação mercantil. Por fim, a posição do país na Península Ibérica, voltado para o Atlântico, aumentou as chances de Portugal realizar ensaios exploratórios em algumas ilhas e no norte da África.