• Matéria: Geografia
  • Autor: jandersonfurtado1015
  • Perguntado 3 anos atrás

Posso ouvir o vento passar
Assistir a onda bater
Mas o estrago que faz
A vida é curta pra ver [...]

Essa letra de música da banda carioca Los Hermanos, composta pelo Rodrigo Amarante, ilustra bem a maneira como nós, seres humanos, percebemos o tempo.
Nossos referenciais de tempo são limitados. Concebemos o tempo em termos de eventos bem recentes. Somos capazes de imaginar o tempo transcorrido durante a história da humanidade, não mais que alguns séculos, e isso já nos parece muito tempo! Mas a idéia de um período de tempo que envolve milhões ou bilhões de anos se torna bastante abstrata para o nosso entendimento. Nossa espécie está nesse planeta há muito pouco tempo, não mais que 200 mil anos. E o que isso significa quando comparado aos 4,6 bilhões de anos de história da Terra?
De fato, a magnitude desse tempo profundo é muito difícil de ser compreendida por nós. Um meio de se tentar entender essa vastidão de tempo é imaginarmos um livro contendo 460.000 páginas, em que cada página contivesse 10.000 anos da história da Terra. Assim a página 1 relataria a formação da Terra, os primeiros organismos unicelulares surgiriam somente na página 70.000, as primeiras plantas terrestres estariam registradas a partir da página 418.000, os dinossauros apareceriam pela primeira vez na página 440.000 e o ser humano surgiria somente na página 459.600.
Esse livro é um exemplo de metáfora ou analogia que nos ajuda a começar a entender que a história da Terra envolve uma vastidão de tempo muito maior do que aquela que conhecemos e que podemos conceber. Chamamos de "Tempo Geológico" esse tempo profundo que foge aos nossos padrões de referência. Tal escala de tempo pode ser medida através de relógios naturais, bem menos óbvios para a nossa experiência, que refletem o ritmo da Terra. Esses relógios naturais são, entre outros, os movimentos dos continentes, o soerguimento de montanhas, o aumento e a diminuição dos níveis dos oceanos, e também, o surgimento e a extinção das espécies. Assim, cada rocha e cada fóssil existentes na crosta terrestre constituem-se em arquivos naturais que guardam os segredos de muitos eventos do passado e são ferramentas que podem nos ajudar a reconstituir a história do planeta.
SOARES, Maria Bento. Tempo Geológico. Departamento de Paleontologia e Estratigrafia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: . Acesso em: 06 fev. 2020.

Diante do exposto, analise a seguinte tabela:

Escala do tempo geológico.
Fonte: adaptada de Teixeira et al (2003).

Ao analisar o excerto supracitado e a escala do tempo geológico, é possível perceber a ausência de subdivisões nos períodos e épocas mais antigos, principalmente aqueles pertencentes ao éon Pré-Cambriano. Este fato ocorre porque
Alternativas
Alternativa 1:
em eras mais antigas não é possível encontrar fósseis.

Alternativa 2:
as rochas desse período se encontram em elevada profundidade.

Alternativa 3:
a datação absoluta ainda não possui técnicas para inferir a idade de materiais rochosos com mais de seis mil anos.

Alternativa 4:
o ciclo geológico gera a destruição de materiais rochosos mais antigos, destruindo, portanto, registros geológicos de eras pretéritas.

Alternativa 5:
a subdivisão do éon Pré-Cambriano torna-se desnecessária, pois trata-se de um registro muito antigo que não traz qualquer contribuição para a geologia atual.

Respostas

respondido por: clarindantonelli
3

Resposta:

Alternativa 4:

o ciclo geológico gera a destruição de materiais rochosos mais antigos, destruindo, portanto, registros geológicos de eras pretéritas.

Explicação:

respondido por: nikitech14
1

Resposta:

ALT 4

Explicação:

FAZENDO ANALISE DO TEXTO SE VE QUE E A RESPOSTA 4 MSM.

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