A UM POETA
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, no silêncio e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
[...]
Nesse poema, o eu lírico se dirige a um poeta, a quem considera um beneditino (alguém que trabalha com algo longo e penoso, que exige muita paciência), para discorrer sobre o ofício do escritor. Nos versos, há uma distinção entre a rua – um lugar estéril, improdutivo – e o claustro – uma espécie de convento, calmo e aconchegante.
No último verso, a sequência de predicados verbais
a)contradiz a ideia de que o movimento intenso está na rua, tendo em vista que o pensamento do poeta está fervilhando.
b)indica que o poeta é comparado a um ser divino, já que seu trabalho exige um esforço extraordinário, quase sobre-humano.
c)reforça a ideia de que o poeta é um trabalhador, pois os verbos indicam as ações a serem desenvolvidas pelo poeta.
d)sustenta a visão de que o poeta tem de deixar fluir o sofrimento de sua alma, a fim de alcançar o sucesso no trabalho.
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d)sustenta a visão de que o poeta tem de deixar fluir o sofrimento de sua alma, a fim de alcançar o sucesso no trabalho.
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