• Matéria: ENEM
  • Autor: yasmintheodoro00
  • Perguntado 3 anos atrás

Qual o principal fator que acarreta na insistência do governo pelas escolas inclusivas para alunos surdos?




a.
As escolas específicas para surdos são escolas não inclusivas, já que os alunos surdos têm pouco contato com outras crianças ouvintes.




b.
Elas são em maior quantidade do que as escolas bilíngues para surdos, o que facilita do ponto de vista financeiro, já que criar escolas bilíngues para surdos sairia mais caro do que usar as escolas regulares que já existem.




c.
As escolas bilíngues para surdos não ofertam a mediação intercultural que as escolas regulares oferecem.




d.
Os surdos que nascem em cidades afastadas dos grandes centros são prejudicados, pois precisam abandonar suas famílias e viajar para a capital na qual há escolas de surdos.




e.
Escolas de surdos não ensinam o Português oral para os alunos, o que dificulta na formação de um cidadão ouvinte.

Respostas

respondido por: BabihThalia
5

Elas são em maior quantidade do que as escolas bilíngues para surdos, o que facilita do ponto de vista financeiro, já que criar escolas bilíngues para surdos sairia mais caro do que usar as escolas regulares que já existem.

Explicação:

As escolas de surdos favorecem o sujeito surdo na construção de sua cultura e identidade, visando que ele tenha um ensino igualitário. Não é o foco das escolas de surdos ensinar o Português oral, e sim o Português escrito (o que é exigido pela Lei n.º 10.436, de 24 de Abril de 2002). Devido a isso, formar um cidadão ouvinte não é o foco das escolas de surdos. O fato de as escolas de surdos terem só surdos e poucos ou nenhum ouvinte é um fator muito frisado pelo governo. Contudo, o mesmo pode ser alegado das escolas regulares, que permitem a interação com alunos ouvintes por meio de uma mediação intercultural, mas em que nível? O aluno surdo estar junto de pessoas ouvintes não significa que elas irão interagir com ele, já que o surdo nem sempre fala Português, e os alunos ouvintes não falam Libras (é uma inclusão só no discurso). Realmente, os surdos que nascem em cidades afastadas dos grandes centros são prejudicados, pois geralmente precisam abandonar suas famílias e viajar para a capital para poderem ser escolarizados em escolas de surdos, mas esse não é o ponto crucial da insistência do governo pelas escolas inclusivas.

respondido por: stolendays
1

Resposta:  Elas são em maior quantidade do que as escolas bilíngues para surdos, o que facilita do ponto de vista financeiro, já que criar escolas bilíngues para surdos sairia mais caro do que usar as escolas regulares que já existem.

Explicação:

As escolas de surdos favorecem o sujeito surdo na construção de sua cultura e identidade, visando que ele tenha um ensino igualitário. Não é o foco das escolas de surdos ensinar o Português oral, e sim o Português escrito (o que é exigido pela Lei n.º 10.436, de 24 de Abril de 2002). Devido a isso, formar um cidadão ouvinte não é o foco das escolas de surdos. O fato de as escolas de surdos terem só surdos e poucos ou nenhum ouvinte é um fator muito frisado pelo governo. Contudo, o mesmo pode ser alegado das escolas regulares, que permitem a interação com alunos ouvintes por meio de uma mediação intercultural, mas em que nível? O aluno surdo estar junto de pessoas ouvintes não significa que elas irão interagir com ele, já que o surdo nem sempre fala Português, e os alunos ouvintes não falam Libras (é uma inclusão só no discurso). Realmente, os surdos que nascem em cidades afastadas dos grandes centros são prejudicados, pois geralmente precisam abandonar suas famílias e viajar para a capital para poderem ser escolarizados em escolas de surdos, mas esse não é o ponto crucial da insistência do governo pelas escolas inclusivas.

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