• Matéria: Biologia
  • Autor: lisoliveira77
  • Perguntado 3 anos atrás

"P.J.R, sexo feminino, 7 anos. Aos 6 meses de vida já apresentava dificuldade para movimentar os membros, flacidez generalizada e dificuldade em sustentar a cabeça. Aos 9 meses, era capaz de sentar sem apoio, porém executava movimentos com extrema dificuldade por não apresentar bom controle de tronco e cabeça. Nunca conseguiu deambular. Atualmente, aos 7 anos de idade, apresenta paresia generalizada associada à arreflexia profunda e hipotonia. Senta com dificuldade e possui as reações de equilíbrio e proteção deficitárias. Necessita de auxílio para a realização de praticamente todas as atividades de vida diária. Ao exame físico, apresenta uma tetraparesia proximal e distal assimétrica com reflexos profundos abolidos." Lendo estas informações, qual dos tipos de AEP você acredita que ela tenha e porquê? Quais seriam seus principais objetivos fisioterapêuticos neste caso específico?

Respostas

respondido por: deborauhligcoach
7

Resposta:

PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

Explicação:

De acordo com o caso descrito, provavelmente o tipo de AEP da paciente seja o tipo II, pois mesmo tendo iniciado enquanto ainda bebê, não pode ser considerada do tipo I, que geralmente leva ao óbito nos primeiros 3 anos de vida. Outro fator que foi observado, que nos assegura que seja AEP do tipo II, é que este paciente consegue sentar sem apoio, mas nunca chegou a caminhar, duas características muito evidentes deste tipo de AEP.

Dentre os principais objetivos e condutas fisioterapêuticas, podemos destacar:

- Alongar os tecidos articulares e periarticulares, assim como prevenir contraturas e deformidades secundárias à imobilidade e posturas anormais.

- A manutenção de alinhamento postural através de rolos, calhas, assentos adaptados e cadeira de rodas adaptada, permitindo que o paciente participe ativamente de atividades sociais.

- Treino de equilíbrio e reações de proteção através de pequenos desequilíbrios e trocas de posturas, utilizando pontos chaves mais proximais para não causar fadiga extrema. Pode-se utilizar bolas e rolos para gerar desequilíbrios e auxiliar nestas condutas.

- Sendo a falência respiratória a principal causa de óbito nessas crianças, torna-se importante o uso de incentivadores respiratórios de fluxo linear para a manutenção da capacidade vital, a eliminação de secreções brônquicas e a melhor eficácia do mecanismo de tosse.

respondido por: micheliklfenz
1

Resposta: De acordo com o caso descrito, provavelmente o tipo de AEP da paciente seja o tipo II, pois mesmo tendo iniciado enquanto ainda bebê, não pode ser considerada do tipo I, que geralmente leva ao óbito nos primeiros 3 anos de vida. Outro fator que foi observado, que nos assegura que seja AEP do tipo II, é que este paciente consegue sentar sem apoio, mas nunca chegou a caminhar, duas características muito evidentes deste tipo de AEP.

Dentre os principais objetivos e condutas fisioterapêuticas, podemos destacar:

- Alongar os tecidos articulares e periarticulares, assim como prevenir contraturas e deformidades secundárias à imobilidade e posturas anormais.

- A manutenção de alinhamento postural através de rolos, calhas, assentos adaptados e cadeira de rodas adaptada, permitindo que o paciente participe ativamente de atividades sociais.

- Treino de equilíbrio e reações de proteção através de pequenos desequilíbrios e trocas de posturas, utilizando pontos chaves mais proximais para não causar fadiga extrema. Pode-se utilizar bolas e rolos para gerar desequilíbrios e auxiliar nestas condutas.

- Sendo a falência respiratória a principal causa de óbito nessas crianças, torna-se importante o uso de incentivadores respiratórios de fluxo linear para a manutenção da capacidade vital, a eliminação de secreções brônquicas e a melhor eficácia do mecanismo de tosse.

Explicação:

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