1) Leia os textos e destaque os elementos de coesão. Após identificar cada termo, explique seu valor semântico e a relação estabelecida por ele na frase.
Texto 1:
Em Salvador, as gangues dos meninos de rua – que roubam e auxiliam traficantes para andar com roupa e tênis da moda – sabem que esse guarda-roupa não combina com a imundície dos locais onde dormem, chamados mocós em quase todo o país.
Contornam a dificuldade de banho nos chafarizes das praças ou se valem da boa vontade de grupos religiosos e donos de lanchonetes que os deixam usar os chuveiros.
Limpos, fortes e bem vestidos, não passam, porém, por garotos de classe média, como pretendem. São traídos por visíveis erupções de pele no rosto e nos braços, provocadas por constantes intoxicações. É esse o resultado da inalação da cola de sapateiro, do consumo de drogas mais pesadas e da alimentação suspeita que obtêm nas ruas.
Jornal O Estado de São Paulo. Mar 1992. In: FARACO & MOURA. Linguagem nova. São Paulo: Ática. V. 8, p. 53.
Texto 2: A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
Texto extraído de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A cor de cada um. Rio de Janeiro, Ed. Record, 1998.
Texto 3: Para ir à Lua
Enquanto não têm foguetes
para ir à Lua
os meninos deslizam de patinete
pelas calçadas da rua.
Vão cegos de velocidade:
mesmo que quebrem o nariz,
que grande felicidade!
Ser veloz é ser feliz.
Ah! se pudessem ser anjos
de longas asas!
Mas são apenas marmanjos!
Texto 4: O Último Andar
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é mais longe:
custa muito a lá chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua, no terraço
fica tudo luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar,
no último andar
De lá se avista o Mundo inteiro,
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.
URGENTE!!!!!!!!!!!!!
miriarafaabdias:
^-^ ✿◠‿◠) ok vou ver
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eu respondi essa mesma pergunta aqui no brainly basta vc copiar essa pergunta e jogar no google que vc acha
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