Respostas
Resposta:
1. Devastação da biodiversidade
2. Erosão e empobrecimento dos solos
3. Diminuição dos índices pluviométricos
4. Mudanças climáticas
5. Desertificação
6. Aumento de pragas e doenças
Explicação:
1. Devastação da biodiversidade
Com a derrubada da mata, o habitat de muitos animais torna-se escasso ou até mesmo inexistente. Por isso, diversas espécies endêmicas, ou seja, que só existem nesta determinada região, como Uacari-Branco (Cacajao calvus), mico-de-cheiro (Saimiri vanzolinii), ave Formigueiro-ferrugem (Myrmeciza ferruginea), etc., ficam sob risco de extinção à medida que o abate nas florestas da Amazônia avançam. Hoje, já existem 124 espécies endêmicas ameaçadas!
2. Erosão e empobrecimento dos solos
Sem cobertura vegetal, o solo fica desprotegido, sendo facilmente atingido por agentes erosivos como água da chuva, água do rio, vento, etc. Tal impacto ocasiona a erosão, que nada mais é do que o desprendimento, transporte e depósito de sedimentos de um local para o outro, trazendo e levando elementos indesejados, além de empobrecer consideravelmente o solo.
3. Diminuição dos índices pluviométricos
Se você acha que o desmatamento da Amazônia impacta apenas a vida no próprio bioma, está muito enganado. A ação humana sobre a natureza da região influencia a falta de água sentida em outras regiões mais populosas do país, incluindo o Sudeste!
Estudos apontam que a diminuição da quantidade de árvores na Amazônia impede o fluxo de umidade entre o Norte e o Sul do país.
4. Mudanças climáticas
Muitas florestas contribuem para a formação de umidade no ambiente, além de absorver o calor do sol para fazer a fotossíntese, de forma que sua retirada pode prejudicar o equilíbrio climático do local. No caso da Amazônia, já existem alguns estudos prevendo que até o ano 2050, as temperaturas aumentarão entre 2º C e 3°C! Como se não bastasse, a diminuição das chuvas pode prolongar os períodos de seca, deixando-os ainda mais severos.
O mais preocupante é que essas alterações trazem graves consequências, como mudanças substanciais na sazonalidade, com impactos sobre plantas, animais e seres humanos.
5. Desertificação
Estudos revelam que, se o desmatamento chegar a 50% da área original da Amazônia, o processo de desertificação pode transformar a região leste da floresta em savana. Tal feito estabeleceria um novo estado de equilíbrio, dando ao bioma uma configuração de destruição irreversível, ou seja, não teríamos chances de salvar o “ar condicionado” do país.
6. Aumento de pragas e doenças
A relação entre desmatamento e doenças já vem sendo debatida há algum tempo por cientistas e ambientalistas. Mas, recentemente, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concretizou um estudo inédito relacionando o desflorestamento da Amazônia e doenças como malária e leishmaniose.
Repositora de serviços ecológicos e ambientais, a floresta Amazônica, quando conservada em volume e biodiversidade, é, para os pesquisadores Nilo Saccaro, Lucas Mation e Patrícia Sakowski, a forma de conter o aumento destas doenças.
BONS ESTUDOS E ESPERO TER AJUDADO