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Resposta:
Cada objeto e enquilharias me traziam a boa e doce memória daquilo que havia passado. Organizando mais um pouco, tirei da caixa um pequeno retrato com uma linda foto que fora maltratada pelo tempo, as cores desbotadas e a nitidez quase inexistente, uma menina dotada de beleza esplêndida e sorriso meigo aparecia, me surpreendi pois não era eu e nem nenhuma mulher que conhecia, mas estava lá. Como não vi importância,deixei para trás e fui a cozinha em busca de algo que pudesse saciar a fome. Ao chegar, vi um laço rosa em cima da mesa, assustei-me, afinal , não gostava de laços, muito menos rosa ,e não tinha ninguém além de mim na casa. Estaria eu sozinha na casa? Para meu desespero, uma risada infantil viera do corredor, como ? Não tenho nenhuma criança.
Me arrepiei por todo o corpo, um frio e sensação inexplicável pairavam sobre mim. As luzes oscilavam, e ao longe via uma meiga criança chegando lentamente ao meu encontro, quando foi possível enxergar, percebi que era a mesma menina , a menina da foto! Corri freneticamente da casa, apanhei o necessário no caminho, e jurei a mim mesmo que não voltaria, não iria até ela. Mas se ela vir a mim ... nada posso fazer.