O documento não é inócuo. É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziu, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (para evocar a etimologia) que ele traz, devem ser em primeiro lugar analisados desmistificando-lhe o seu significado aparente.
(LE GOFF, Jacques. Historia e memoria. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1990, pp. 547-548)
"(...) um exemplo clássico dessa concepção de documento seria a carta escrita por Pero Vaz de Caminha e que relata o 'descobrimento' do Brasil. (...) Enviada no navio de mantimentos para Portugal, foi recebida com interesse na corte de D. Manuel, o Venturoso, mas não pelo 'achamento' do que viria a ser o Brasil, mas em função das notícias da viagem q
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antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziu, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento (para evocar a etimologia) que ele traz, devem ser em primeiro lugar analisados desmistificando-lhe o seu significado aparente.
(LE GOFF, Jacques. Historia e memoria. Campinas, SP: Editora da
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b)
apenas II e III
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corrigido pelo ava
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