05) (CESGRANRIO 2010) “Os grupos de escravos egressos da Costa da Mina, sob diferentes identidades (Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa), promoveram o maior ciclo de revoltas escravas africanas de que se tem notícia na história do Brasil. O caráter de resistência sistêmica à escravidão só teve equivalente, antes, na Guerra dos Palmares e, depois, no movimento abolicionista da década de 1880. Com efeito, entre 1807 e 1835, a Bahia viveu um período de rebeliões contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a Revolta dos Malês.” REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil, a História do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras. Completando 175 anos em 2010, a Revolta dos Malês, na Bahia, embora não tenha conseguido modificar a ordem escravista brasileira, teve um aspecto bastante representativo, uma vez que A) foi o levante de escravos urbanos, na sua grande maioria de religião muçulmana, mais sério ocorrido no Brasil. B) foi um levante de escravos com objetivos claros e definidos, o que justifica a sua longa duração. C) foi, por meio dessa Revolta, que, pela primeira vez, um grupo de escravos ocupou, ainda que por curto período, o poder em Salvador. D) precipitou a assinatura da Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu o tráfico negreiro. E) acelerou a introdução de imigrantes para substituir a mão de obra escrava negra.
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A) foi o levante de escravos urbanos, na sua grande maioria de religião muçulmana, mais sério ocorrido no Brasil.
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