• Matéria: História
  • Autor: gomesbruno6946
  • Perguntado 3 anos atrás

Marx e Weber foram teóricos da sociologia que descreve o funcionamento da sociedade de forma distinta

Respostas

respondido por: renatotiemann
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Resposta:

Para Marx, há dois grandes grupos de interesse de classe contrários um ao outro: o grupo dos que possuem os meios de produção (terra, fábrica, banco, etc.), também denominado burguesia, e o grupo dos que possuem apenas sua força de trabalho, também denominado proletariado. O grupo de proprietários é formado por uma minoria de indivíduos, já o grupo do proletariado é formado pela maioria dos indivíduos. Estes vendem sua força produtiva aos donos do capital, que pode ser produtivo (indústria, agricultura e pecuária), financeiro (bancos, seguradoras) ou ligado ao setor de serviços (comércio, transportes, comunicação, etc.). A desigualdade nas relações de trabalho e na divisão da riqueza produzida permite a acumulação de mais capital.

Em síntese, na teoria marxista, as classes sociais são grupos de indivíduos que partilham de uma posição similar nas relações de produção, quais sejam elas, sejam os proprietários dos meios de produção, sejam os que vendem sua força de trabalho. A estrutura de classes é caracterizada pelo antagonismo entre elas. A classe burguesa monopoliza o poder econômico, político e cultural de modo a disseminar para a classe proletária uma ideologia que distorce a realidade e a leva a acreditar que as desigualdades são naturais e não podem ser minoradas. Por sua vez, quando a classe proletária desenvolve a consciência de classe e se organiza politicamente, ela cria condições para mudanças sociais. Marx avaliava que a vitória da classe operária levaria ao fim do capitalismo e à construção de uma sociedade igualitária. Para saber mais sobre esse filósofo e sociólogo, leia: Karl Marx.

Weber não minimiza a preponderância do aspecto econômico, sendo esse o fator que gera uma “situação de classe”, em que um grupo possui condições similares quanto à possibilidade de possuir ou não bens materiais ou simbólicos. Todavia, esse autor avalia que há outros aspectos importantes que não se explicam exclusivamente pela renda, pois o status remete a uma dimensão subjetiva, simbólica, cultural, sendo um atributo de posição dentro da estratificação social que confere privilégios e deferências.

Em síntese, para Weber, as sociedades são divididas em estratos, e a posição das classes é condicionada pela renda, poder e status. O status é um fenômeno típico da estratificação social, segundo o qual ocupar determinada posição na estrutura da sociedade implica tratamento de honra, privilégios.

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