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Resposta: O ENQUADRAMENTO DE CÂMERA E A PINTURA
Explicação:
Muito antes do cinema tentar reproduzir um pedaço de um ambiente e produzir a sensação de profundidade e da terceira dimensão, a pintura já buscava isso e ela pode nos ensinar muita coisa. Observando com parcimônia obras de artistas plásticos como a de Edward Hopper onde centrou a sua criação em reproduzir a solidão humana nos centros urbanos, podemos captar as sutilezas de um enquadramento. Ele nos dá o “pulo do gato” para os nossos enquadramentos de câmera. Nos tempos atuais em que todos fazem selfies e enquadram ou se enquadram na telinha de seus smartfones ou tablets dialogando com imagens com seus seguidores, fãs ou amigos, compreendemos com facilidade os “macetes” que esse artista (e outros) nos mostra e que empregara em suas obras. A mais famosa de Hopper, “Nighthawks” (“Aves da noite”) de 1942, é rica nesses ensinamentos.