todos os livros foram escritos para um leitor ideal,
reflexivo, que dialogará com os textos?
Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco
a primeira e a segunda visão de leitura, seus autores
enxergam o texto como um fim em si mesmo,
apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu
trabalho como um objeto de arte, em que o domínio
da língua é a base para a leitura.
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como
transformar um leitor comum em leitor ideal, um
cidadão pleno em relação a sua identidade. A
construção da identidade social é um fenômeno que se
produz em referência aos outros, a aceitabilidade que
temos e a credibilidade que conquistamos por meio da
negociação direta com as pessoas. A leitura é a
ferramenta que assegurará não apenas a constituição
da identidade, como também tornará esse processo
contínuo.
Para tornar isso factível podemos, como
educadores, adotar estratégias de incentivo, apoiando-
nos em textos como as tirinhas e as histórias em
quadrinhos, até chegar a leituras mais complexas,
como um romance de Saramago, Machado de Assis ou
textos científicos. Construir em sala de aula relações
intertextuais entre gêneros e autores também é uma
estratégia válida.
A família também tem papel importante no
incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, se
os pais não são leitores? Cabe à família não apenas
tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler
como um processo. Discutimos à mesa questões
políticas, a trama da novela, por que não trazermos
para nosso cotidiano discussões sobre os livros que
lemos?
Predomina nesse texto a linguagem
(A) coloquial.
(B) literária.
(C) padrão.
(D) regional.
(E) técnica.
Respostas
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Resposta:
C
Explicação:
A resposta é linguagem padrão!
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