existiam mulheres consideradas coronéis de saia? Se sim, quem foram elas e onde dominavam politicamente?
PRECISO COM URGÊNCIA!!!!
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Mesmo em número menor, Paraíba começa a ser dominada por “coronéis de saia”; entenda como.
Ainda são poucas, mas as mulheres, aos poucos, vão ocupando lugares de destaque na política paraibana. Todas elas- sejam as mais jovens ou as mais experientes- adquiriram algumas características dos antigos chefes políticos do interior (os coronéis) pelas ligações com a terra e pelo compadrio, conforme definição do historiador José Octávio de Arruda Melo.
“Coronéis de saia” estão espalhadas por todos os recantos da Paraíba. Mandam e ditam o tom da política em seus municípios, porque são mulheres poderosas.
O coronelismo, segundo definição do Dicionário de Houais, é uma “prática de cunho político-social, própria do meio rural e das pequenas cidades do interior, que floresceu durante a Primeira República (1889-1930) e que configura uma forma de mandonismo em que uma elite, encarnada emblematicamente pelo proprietário rural, controla os meios de produção, detendo o poder econômico, social e político local”.
No contexto de mandonismo e detenção do poder econômico, social e político (não necessariamente ligadas à terra) estão mulheres como Dona Dida (Itabaiana), Dona Didi (Mogeiro), Wilma Maranhão (Araruna), Fátima Paulino (Guarabira), Léa Toscano (Guarabira), Francisca Motta (Patos), Socorro Marques (Vista Serrana), Virgínia Veloso Borges (Pilar), Vani Braga (Conceição), Flávia Galdino (Piancó), Maria do Carmo (Nova Olinda).
E mais: Magna Gerbasi (Rio Tinto), Lúcia Braga (João Pessoa), Alcione Maracajá (Alagoinha), Marta Ramalho (Bananeiras), Euda Fabiana (Cuité), Maria Cristina (Jacaraú), Sueli Freire (Lagoa de Dentro), Edna Henrique (Monteiro), Lourdinha Aragão (Monteiro), Maria Clarice Borba (Pedras de Fogo), Polyanna Feitosa (Pombal), Mayenne Van (Pombal) e Glória Geane (Uiraúna).
Poderosas estão mais no interior
A lista de mulheres poderosas na política inclui Joanita Leal (Boqueirão), Nilda Gondim (Campina Grande), Iraê Lucena (João Pessoa), Gilma Germano (Picuí), Edna Wanderley (Patos), Edna Henrique (Monteiro), Olenka Maranhão (Araruna), Daniella Ribeiro (Campina Grande), Ivonete Ludgério (Campina Grande), Eva Gouveia (Campina Grande).
Na Capital, ainda aparecem nomes como a ex-vereadora Paula Frassinete, a ex-deputada Nadja Palitot, a ex-vice-governadora Lauremília Lucena e as vereadores Elisa Virgínia e Sandra Marrocos. Em Santa Rita, o destaque é Estefânia Maroja, hoje fora do poder.de Dona Dida (prefeita de Itabaiana e viúva do ex-prefeito Aglair Silva), Francisca Motta (deputada por Patos e viúva do ex-deputado Edvaldo Motta), Polyanna Feitosa (prefeita de Pombal e viúva do ex-prefeito Jairo Feitosa), Iraê Lucena (ex-deputada e filha do ex-senador Humberto Lucena) e Nilda Gondim (deputada federal e viúva do ex-deputado Vital do Rêgo).
Outras se viram na obrigação de substituir os maridos, tendo em vista os problemas que eles enfrentam na Justiça, a exemplo de Euda Fabiana (prefeita de Cuité e esposa do ex-prefeito Oswaldo Venâncio), Magna Gerbasi (prefeita de Rio Tinto e esposa do ex-prefeito Marcus Gerbasi) e Mayenne Van (esposa do ex-deputado Dr. Verissinho e derrotada para prefeita de Pombal e para a Assembleia Legislativa).
Preparadas para comandar feudos
Há ainda aquelas mulheres que foram preparadas pelos maridos, irmãos, pais e filhos para comandarem feudos. São os casos de Léa Toscano (deputada por Guarabira, duas vezes prefeita da cidade e esposa do ex-deputado Zenóbio Toscano), Fátima Paulino (duas vezes prefeita de Guarabira), Wilma Maranhão (duas vezes prefeita de Araruna e irmã do ex-governador José Maranhão) e Virgínia Veloso (prefeita de Pilar, ex-esposa do ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro e mãe dos deputados Aguinaldo Ribeiro e Daniella Ribeiro).
Neste contexto, ainda aparecem Vani Braga (prefeita de Conceição e irmã do deputado Wilson Braga, também ex-governador), Edna Henrique (prefeita de Monteiro e esposa do deputado estadual João Henrique), Eva Gouveia (deputada estadual e esposa do vice-governador Rômulo Gouveia), Gilma Germano (deputada estadual e esposa do prefeito de Picuí, Buba Germano), Ivonete Ludgério (vereadora em Campina Grande e esposa do deputado Manoel Ludgério). E mais: Flávia Galdino (prefeita de Piancó e filha do ex-prefeito Gil Galdino), Marta Ramalho (prefeita de Bananeiras e esposa do ex-deputado Ramalho Leite), Olenka Maranhão (ex-prefeita de Cacimba de Dentro, filha da prefeita de Araruna, sobrinha do ex-governador José Maranhão e irmã do deputado federal Benjamin Maranhão) e Daniella Ribeiro (deputada estadual, filha da prefeita de Pilar, Virgínia Veloso Borges, e do ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro e irmã do deputado federal Aguinaldo Ribeiro).
Ainda são poucas, mas as mulheres, aos poucos, vão ocupando lugares de destaque na política paraibana. Todas elas- sejam as mais jovens ou as mais experientes- adquiriram algumas características dos antigos chefes políticos do interior (os coronéis) pelas ligações com a terra e pelo compadrio, conforme definição do historiador José Octávio de Arruda Melo.
“Coronéis de saia” estão espalhadas por todos os recantos da Paraíba. Mandam e ditam o tom da política em seus municípios, porque são mulheres poderosas.
O coronelismo, segundo definição do Dicionário de Houais, é uma “prática de cunho político-social, própria do meio rural e das pequenas cidades do interior, que floresceu durante a Primeira República (1889-1930) e que configura uma forma de mandonismo em que uma elite, encarnada emblematicamente pelo proprietário rural, controla os meios de produção, detendo o poder econômico, social e político local”.
No contexto de mandonismo e detenção do poder econômico, social e político (não necessariamente ligadas à terra) estão mulheres como Dona Dida (Itabaiana), Dona Didi (Mogeiro), Wilma Maranhão (Araruna), Fátima Paulino (Guarabira), Léa Toscano (Guarabira), Francisca Motta (Patos), Socorro Marques (Vista Serrana), Virgínia Veloso Borges (Pilar), Vani Braga (Conceição), Flávia Galdino (Piancó), Maria do Carmo (Nova Olinda).
E mais: Magna Gerbasi (Rio Tinto), Lúcia Braga (João Pessoa), Alcione Maracajá (Alagoinha), Marta Ramalho (Bananeiras), Euda Fabiana (Cuité), Maria Cristina (Jacaraú), Sueli Freire (Lagoa de Dentro), Edna Henrique (Monteiro), Lourdinha Aragão (Monteiro), Maria Clarice Borba (Pedras de Fogo), Polyanna Feitosa (Pombal), Mayenne Van (Pombal) e Glória Geane (Uiraúna).
Poderosas estão mais no interior
A lista de mulheres poderosas na política inclui Joanita Leal (Boqueirão), Nilda Gondim (Campina Grande), Iraê Lucena (João Pessoa), Gilma Germano (Picuí), Edna Wanderley (Patos), Edna Henrique (Monteiro), Olenka Maranhão (Araruna), Daniella Ribeiro (Campina Grande), Ivonete Ludgério (Campina Grande), Eva Gouveia (Campina Grande).
Na Capital, ainda aparecem nomes como a ex-vereadora Paula Frassinete, a ex-deputada Nadja Palitot, a ex-vice-governadora Lauremília Lucena e as vereadores Elisa Virgínia e Sandra Marrocos. Em Santa Rita, o destaque é Estefânia Maroja, hoje fora do poder.de Dona Dida (prefeita de Itabaiana e viúva do ex-prefeito Aglair Silva), Francisca Motta (deputada por Patos e viúva do ex-deputado Edvaldo Motta), Polyanna Feitosa (prefeita de Pombal e viúva do ex-prefeito Jairo Feitosa), Iraê Lucena (ex-deputada e filha do ex-senador Humberto Lucena) e Nilda Gondim (deputada federal e viúva do ex-deputado Vital do Rêgo).
Outras se viram na obrigação de substituir os maridos, tendo em vista os problemas que eles enfrentam na Justiça, a exemplo de Euda Fabiana (prefeita de Cuité e esposa do ex-prefeito Oswaldo Venâncio), Magna Gerbasi (prefeita de Rio Tinto e esposa do ex-prefeito Marcus Gerbasi) e Mayenne Van (esposa do ex-deputado Dr. Verissinho e derrotada para prefeita de Pombal e para a Assembleia Legislativa).
Preparadas para comandar feudos
Há ainda aquelas mulheres que foram preparadas pelos maridos, irmãos, pais e filhos para comandarem feudos. São os casos de Léa Toscano (deputada por Guarabira, duas vezes prefeita da cidade e esposa do ex-deputado Zenóbio Toscano), Fátima Paulino (duas vezes prefeita de Guarabira), Wilma Maranhão (duas vezes prefeita de Araruna e irmã do ex-governador José Maranhão) e Virgínia Veloso (prefeita de Pilar, ex-esposa do ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro e mãe dos deputados Aguinaldo Ribeiro e Daniella Ribeiro).
Neste contexto, ainda aparecem Vani Braga (prefeita de Conceição e irmã do deputado Wilson Braga, também ex-governador), Edna Henrique (prefeita de Monteiro e esposa do deputado estadual João Henrique), Eva Gouveia (deputada estadual e esposa do vice-governador Rômulo Gouveia), Gilma Germano (deputada estadual e esposa do prefeito de Picuí, Buba Germano), Ivonete Ludgério (vereadora em Campina Grande e esposa do deputado Manoel Ludgério). E mais: Flávia Galdino (prefeita de Piancó e filha do ex-prefeito Gil Galdino), Marta Ramalho (prefeita de Bananeiras e esposa do ex-deputado Ramalho Leite), Olenka Maranhão (ex-prefeita de Cacimba de Dentro, filha da prefeita de Araruna, sobrinha do ex-governador José Maranhão e irmã do deputado federal Benjamin Maranhão) e Daniella Ribeiro (deputada estadual, filha da prefeita de Pilar, Virgínia Veloso Borges, e do ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro e irmã do deputado federal Aguinaldo Ribeiro).
elisa4334:
obrigada! me ajudou muitooooo
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