Alencastro afirma que o “Rio de Janeiro aparece, doravante, como o teatro das contradições imperiais” (1997, p. 23). Isso deve-se ao fato de que: a O Rio de Janeiro mostrava-se bem avançado com a industrialização no Brasil Imperial, diferentemente das outras regiões do território; b As relações comerciais estabelecidas no Rio de Janeiro eram parcas comparadas as demais do território brasileiro; c Embora o Rio de Janeiro fosse a sede do governo imperial e detivesse de toda corte portuguesa ocupando seu território, em 1849, a maioria da população não era branca e sim negra; d Embora o Rio de Janeiro fosse sede do governo central, o seu território não detinha de muita riqueza, em comparação as demais regiões do território brasileiro.Alencastro afirma que o “Rio de Janeiro aparece, doravante, como o teatro das contradições imperiais” (1997, p. 23). Isso deve-se ao fato de que: a O Rio de Janeiro mostrava-se bem avançado com a industrialização no Brasil Imperial, diferentemente das outras regiões do território; b As relações comerciais estabelecidas no Rio de Janeiro eram parcas comparadas as demais do território brasileiro; c Embora o Rio de Janeiro fosse a sede do governo imperial e detivesse de toda corte portuguesa ocupando seu território, em 1849, a maioria da população não era branca e sim negra; d Embora o Rio de Janeiro fosse sede do governo central, o seu território não detinha de muita riqueza, em comparação as demais regiões do território brasileiro.
Respostas
O “Rio de Janeiro aparece, doravante, como o teatro das contradições imperiais” pois apesar da cidade ser sede do governo imperial e deter toda corte ocupando seu território, a maioria da população era negra (resposta correta letra C).
População negra no Brasil Imperial
Ao texto da questão (ver imagem abaixo) relata a grande concentração de riqueza do Rio de Janeiro, que começou com as atividades portuárias de embarque do ouro das Minas Gerais.
Por este motivo (entre outros), a metrópole transferiu a capital de Salvador - BA para o Rio de Janeiro - RJ, em 1763. A sede administrativa foi estimulada pela mudança, pois também atraía comerciantes e novos habitantes, além do comércio de escravos.
Entretanto, como a escravidão ainda estava em voga, a maioria da população era escrava. A infâmia escravista foi a face mais evidente de uma política de conciliação. O país dependia de uma mão de obra que tornava os produtos brasileiros competitivos e mantinha a unidade territorial e política, pois a abolição poderia desencadear conflitos com as elites pelo país.
A escravidão foi a grande contradição do Primeiro e Segundo Reinados brasileiros, pois os imperadores eram contrários à escravidão e a economia brasileira dependia desta nefasta forma de trabalho, preservando apoio das elites agrárias da época.
A abolição foi o ápice da crise do regime imperial, culminando com a Proclamação da República apoiado por parte dos políticos liberais e militares positivistas, alguns deles com apoio dos ex-proprietários de escravos inconformados.
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