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No fim do século XIII, a Europa cristã prepara-se para o grande mergulho que, da perda da Terra Santa à Peste Negra e da Peste Negra ao Grande Cisma, a conduzirá para a Renascença. O mundo islâmico sofre o ataque mongol. O Califado, o Bizâncio e o Santo Império Germânico entram em declínio. É nesta época transitória que três mercadores venezianos, Nicola, Mafeo e Marco Polo, vão deixar sua marca no mundo. De 1250 a 1270, os dois mais velhos visitam Constantinopla, a Rússia e vão em direção à China. Em 1271, Marco Polo junta-se a eles. Atravessam os planaltos da Anatólia, do Irã, o Alto Afeganistão, o Pamir e o Turquistão chinês para chegar a Pequim. Ficam 16 anos na China. A volta os conduzirá a outras regiões: a Indochina, a Indonésia, o Ceilão, as costas indianas. E mesmo regiões não visitadas, como as costas da Arábia, a Etiópia e o litoral africano até Zanzibar, serão fielmente descritas. O livro de Marco Polo apresenta-se ao leitor de hoje não somente como uma geografia completa de seu tempo, como também um testemunho único que exibe aos olhos de uma Europa em crise as incomparáveis riquezas e o grau de civilização da Ásia. Marco Polo encerra a era dos geógrafos do lendário para inaugurar a dos exploradores e colonizadores dos tempos modernos.