A determinação do ponto final de titulações potenciométricas pode ser feita de forma direta, gráfica ou por cálculos baseados em fórmulas empíricas. Frequentemente utiliza-se o método gráfico pelo ponto de inflexão da curva E = f (V), pela derivada primeira ou derivada segunda.
a) Ponto de Inflexão
Em uma curva E = f (V), registram-se os volumes adicionados de reagente (ml) e os respectivos valores de potenciais (milivolts). Determina-se o ponto de inflexão, P.I. que, como vemos na Figura 4-a, não se apresenta muito nítido, tornando o método impreciso.
b) Derivada Primeira
Partindo-se dos valores e E e V, calcula-se ΔE, ΔV e ΔE/ΔV. O volume de equivalência, Veq, corresponde ao valor máximo da derivada primeira, como vemos na Figura 4-b. Certamente este método é mais preciso que o anterior.
c) Derivada Segunda
A partir dos valores de E, V, ΔE, ΔV e ΔE/ΔV, obtém-se a derivada segunda ΔE2/ΔV2. No ponto onde ΔE2/ΔV2 = 0, a curva corta o eixo das abscissas – que corresponde ao volume de equivalência, Veq (Figura 4-c).
Figura 4 – Determinação Gráfica.
Fonte: KOBAL, J. J.; SARTORIO, L (1982, p.141)
Considere a seguinte titulação potenciométrica da base fraca, NH4OH: seja uma solução de NH3 da qual 15,00 mL consumiram 30,60 mL de solução de HCl 5,098.10-2 mol.L-1 para atingir o ponto final. O pH da solução resultante, no ponto de equivalência, é tal que:
Dado: Ka (NH4+)= 5,56.10-10
a.
4,82
b.
9,55
c.
6, 11
d.
5,36
e.
7,00
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5,36
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Confirmado e revisado
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