URGEEEEEENTEE!
Karl Marx constrói sua teoria filosófica baseada em uma inversão dialética da Filosofia Hegeliana. Isto quer dizer que seu raciocínio condiz com a ideia de que o mundo pode ser mudado pelo homem, não sendo ele apenas uma percepção ou ideia que nos apresentam e fazem determinar a vida. Todo conhecimento, portanto, é fruto da ação do homem na natureza. Sendo assim, o homem é um ser social que produz algo. Produz ele a sua existência e produz um excedente que é comercializado. A inversão da Dialética Hegeliana permitiu a Marx desenvolver uma teoria que explicasse, portanto, a ação do homem no mundo.
Vamos ao desafio!
Como dito, o homem produz para sobreviver. Por exemplo, produz comida e abrigo. Porém, as relações de troca fizeram com que este homem fizesse algo a mais com o excedente de sua produção. Seu desafio será desenvolver um parágrafo abordando a consequência dessas relações de troca, e de que forma a desigualdade social está condicionada a esse fenômeno.
Respostas
Em um único parágrafo, vamos tentar. A principal consequência nas relações de troca foi o desenvolvimento do mundo civilizado, pois assim surgiu o comercio, a política (enquanto prática) e os acordos entre estados, dando origens ao países (ex, EUA) e blocos continentais (ex, União Européia) unificados. Quanto a desigualdade social, é extremamente complicado associar desigualdade social a desigualdade econômica (são diferentes), pois, se em algum outro sistema econômico existir desigualdade por definição marxista, então, não é exclusivo do capitalismo, assim sendo, é contraditório uma afirmação baseada nesses termos. argumente isso...
obs, são questões delicadas para exprimir em um único parágrafo, mas espero ter ajudado.
abraços!
Resposta:
Explicação:
O fenômeno em questão apresentado por Marx é o capitalismo. A produção humana de sua existência, concomitante a um sistema de trocas, permitiu a criação de um sistema econômico que regulasse a vida em sociedade. Com isso, a inversão da dialética hegeliana se apresenta ao modo que o sistema econômico, enquanto ideia, passa a condicionar a materialidade da existência social. Se, em um primeiro momento, o homem cria suas relações materiais de produção (o excedente da produção e sua troca), em um segundo momento, esse sistema de trocas passa a ganhar vida própria e a existir de modo a condicionar a vida humana.
As desigualdades sociais são, portanto, em Marx, um produto dessa relação dialética. Enquanto o homem produz sua existência, submete-se também às relações de troca, e, para que esse sistema exista com força, o homem deve equiparar-se àquilo que produz, isto é, seu trabalho gera uma mercadoria que é trocada, e, seguidamente, o homem passa a se colocar também como mercadoria. Esse é o princípio de desigualdade a qual Marx aponta, no qual, estabelecido o processo dialético, a vida dos homens fica condicionada a pertencer ao sistema de trocas. A desigualdade é gerada dividindo aqueles que trocarão e aqueles que serão e se tornarão, também, mercadorias.