TEXTO I Nela até agora não podemos saber que haja ouro nem prata nem nenhuma cousa de metal nem de ferro, nem lho vimos. Pero a terra em si é de muito bons ares assim frios e temperados como os dentre Douro e Minho porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os dela. Aguas são muitas [e] infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar dar-se-á nela tudo per bem das águas que tem. Vocabulário da Carta de Pero Vaz de Caminha. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1964. TEXTO II Oh, esse coqueiro que dá coco Onde eu amarro a minha rede Nas noites claras de luar Brasil, Brasil Ah, ouve essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar Ah, este Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil, brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil, Brasil Pra mim, pra mim BARROSO, A. Aquarela do Brasil. Ary Barroso. Rio de Janeiro: MediaFashion, 2010 (adaptado). O confronto entre o Texto I, trecho da carta que Pero Vaz de Caminha escreveu em 1500 comunicando ao rei D. Manuel de Portugal sobre a terra recém-descoberta, o Brasil, e o Texto II, a canção Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, gravada pela primeira vez em 1939, permite entender que a carta de Caminha é considerada nossa certidão de nascimento, pois a) apresenta valores que serão incorporados pela cultura brasileira. B) orienta a preocupação do povo brasileiro com riquezas materiais. C) iguala os elementos brasileiros aos presentes na cultura europeia. D) propõe a exuberância da natureza em contrapartida à pobreza material. E) defende que a terra brasileira se destaca por ser fértil e lucrativa
brunohenriquecareca:
SESI CANOINHAS LHE AGRADECE
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D
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Está escrito no próprio texto.
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