ESTUDO DE CASO 3
Caso clínico: João, paciente do sexo masculino, 20 anos e Maria, paciente
do sexo feminino de 17 anos, noivos, vão ao Centro de Testagem e
Aconselhamento solicitando informações a respeito de teste pré-nupcial. Em
consulta individual, eles são apresentados aos testes disponíveis e informados
sobre as doenças, fatores de risco e importância do diagnóstico precoce. João
foi o primeiro a realizar os testes.
Durante o período de espera até que os exames estejam prontos, João
relata que só veio fazer os testes por insistência do pai de sua noiva, diz que o
pai dela é muito protetor, que não os deixa as sós, e eles ainda não conseguiram
manter relações sexuais, mesmo após 3 anos de namoro. E para poder
consumar a relação, vão se casar assim que ela completar 18 anos, pois o pai
diz que tem que ser virgem para se casar. Ao ser inquerido pelo examinador
sobre sua vida sexual, João em tom de machismo e deboche que tem que se
virar com outras até se casar, e que o único receio é engravidar algum caso.
Quando perguntado sobre algum sintoma diferente, diz que a única coisa de
diferente que notou foi o aparecimento de algumas verrugas na parte inferior do
prepúcio, mas como elas não doem e não crescem ele está tranquilo. Nesse
Farmácia Estágio Supervisionado
Programas Estratégicos
tempo os exames ficaram prontos, dando negativo para HIV e sífilis, mas dando
positivo para Hepatite B. Imediatamente João ficou desesperado com o futuro de
seu casamento, pensando que logo sua noiva entraria para fazer os testes com
o mesmo profissional
a) Qual deverá ser a conduta que o profissional que realiza os testes ao
falar com Maria?
b) Os problemas identificados em João são contagiosos?
Respostas
respondido por:
7
Resposta:
a)como profissional de saúde, é preciso antes de tudo ser ético. portanto, ele não pode comentar o resultado do teste de Joao a Maria, sem a devida autorização do mesmo.
b) sim. pois ele pode transmitir a doença.
Explicação:
ética profissional
respondido por:
0
Resposta:
a. O profissional farmacêutico não deve contar, uma vez que é necessário manter o sigilo relativo ao diagnóstico do paciente F.A.P. No entanto, o profissional pode orientar de forma genérica quanto aos riscos relativos às DST.
b. Sim. É possível sua transmissão por contato sexual sem uso de preservativo.
Explicação:
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