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Dominação para Max Weber
Para Weber, dominação difere-se de poder, visto que a dominação é a aceitação do poder e estabelece-se de três formas legítimas: a legal, a tradicional e a carismática.
A dominação para o sociólogo alemão Max Weber é um fenômeno social intrínseco a todas as sociedades e presente em diversas relações sociais. Para o pensador da Sociologia, as relações de poder legítimas são estabelecidas em uma esfera macropolítica definida por instituições fortes, como o Estado, ou em relações sociais baseadas em construções sociais duradouras, como a tradição. O sociólogo distinguiu em sua obra a dominação e o poder como fenômenos diferentes, porém pertencentes à mesma esfera.
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Poder para Max Weber
Max Weber estabelece que o poder é a imposição da vontade de uma pessoa ou instituição sobre os indivíduos. Quando alguém tenta, pela força física, estatal, legal ou de autoridade, impor a sua vontade sobre indivíduos, essa pessoa está exercendo o poder. Nas palavras de Weber, “poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”|1|. Desse modo, o poder independe da aceitação das pessoas do exercício da vontade.
O sociólogo alemão Max Weber classificou e conceituou dominação como a aceitação do poder.
Quando o exercício do poder parte de um indivíduo, ele tem o alcance menor, a menos que esse indivíduo represente o Estado. Quando o exercício do poder parte do Estado, ele alcança um maior número de pessoas e tem uma maior chance de ser um poder legítimo.