• Matéria: ENEM
  • Autor: Kireyofc
  • Perguntado 3 anos atrás

Me ajudem e urgente e para amanha..

Redaçao minimo 25 linhas tema medicina preventiva...

Respostas

respondido por: esterfari4ss
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Resposta:

constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a saúde e medicina preventiva, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, compreende-se que tal ideal é falho na sociedade hodierna quando se coloca em foco a democratização do acesso ao acompanhamento médico e uma rotina alimentar ruim.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater os entraves da democratização do acesso ao acompanhamento médico. Nesse sentido, pessoas sem o devido acesso a diagnósticos, tratamentos e acompanhamentos médicos especialistas, tendem a tardar consultas, obtendo a possibilidade de ficar sem tratamentos para tais comorbidades. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar o uma má alimentação como impulsionador da problemática no Brasil. Aliás, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 90% dos brasileiros não se alimentam de forma saudável. Diante de tal exposto, uma rotina alimentar não adequada gera a presença de doenças como diabetes, hipertensão, colesterol e alguns casos de obesidade. Nesse contexto, quando seguida corretamente, a medicina preventiva diminui a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS) por várias doenças que podem ser evitadas com mudança na qualidade de vida. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Portanto, faz-se indubitável a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado por meio de verbas governamentais, crie um investimento para democratizar o acesso ao acompanhamento médico nos postos de saúdes e virtualmente através da telemedicina. Ainda que, o Ministério da Cidadania traga o direito a propagandas com palestras de nutricionistas a fim de conscientizar o consumo alimentar. Ao passo que, o projeto inclui acima de tudo compreender a prevenção de doenças crônicas. Por certo, assim se consolidará uma sociedade mais atenta onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.

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