Na Universidade de Estrasburgo (França), no início dos anos 1920, dois jovens professores começavam a sua trajetória acadêmica com muito interesse pela história:
Lucien Febvre e Marc Bloch. Ambos estavam descontentes com a maneira tradicional de se fazer história, quase sempre numa perspectiva política, desprezando-se as contribuições das demais ciências humanas. O interesse deles se tornaria ainda mais forte a partir de 1929, quando surgiu a revista ¨Annales d'Histoire Économique et Sociale¨.
O objetivo do movimento, segundo Febvre, era ¨derrubar as velhas paredes antiquadas, os amontoados babilônicos de preconceitos, rotinas, erros de concepção e de compreensão¨.
Para o avanço do conhecimento histórico nessa nova perspectiva, eles propuseram duas direções novas ancoradas nas contribuições da história econômica e social.
No entanto os rumos dessa nova maneira de fazer história, conhecida depois como ¨história das mentalidades¨, já tinham sido sinalizados em duas publicações dessa famosa dupla.
(LEONILDO SILVEIRA CAMPOS
ESPECIAL PARA A FOLHA de São Paulo, edição de 1/09/2012)
I - Com relação à ¨História Tradicional¨, o texto menciona a crítica dos historiadores Febvre e Bloch no foco restrito desta abordagem. Qual é a crítica que aparece nessa perspectiva "antiquada" e "preconceituosa"?
II - Como os historiadores, da nova mentalidade da Escola dos Annales, passaram a abordar os contextos históricos e a qual linha historiográfica eles se opunham?
Respostas
II)Eles começaram a abordar contextos culturais , das pessoas normais , de uma história de todos , não somente de pessoas importantes.
Eles se opunham as linha tradicionais , que usavam a história somente politica e econômica.