• Matéria: ENEM
  • Autor: davivilla2742
  • Perguntado 3 anos atrás

No século XVI, o teatrólogo português Gil Vicente escreveu em uma peça de teatro um diálogo entre as personagens Todo Mundo, Ninguém e Belzebu (o demônio). O texto foi reescrito por Carlos Drummond de Andrade, em linguagem do século XX. Leia o início da versão de Drummond para responder à questão. Todo Mundo e Ninguém Ninguém Tu estás a fim de quê? Todo Mundo A fim de coisas buscar que não consigo topar. Mas não desisto, porque o cara tem de teimar. Ninguém Me diz teu nome primeiro. Todo Mundo Eu me chamo Todo Mundo e passo o dia e o ano inteiro correndo atrás de dinheiro, seja limpo ou seja imundo. Belzebu Vale a pena dar ciência e anotar isto bem, por ser fato verdadeiro: Que Ninguém tem consciência, e Todo Mundo, dinheiro. Ninguém E que mais procuras, hem Todo Mundo Procuro poder e glória. Ninguém Eu cá não vou nessa história. Só quero virtude. Amém. Belzebu Mas o papai não se ilude e traça: Livro Segundo. Busca o poder Todo Mundo e Ninguém busca virtude. [. ] (Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera. In: Poesia e prosa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar, 1988, p. 844) Assinale a afirmação correta: A Belzebu critica a democracia (poder do povo) ao afirmar que todo mundo busca o poder. B O autor utiliza linguagem formal culta, como se comprova pelo uso da 2ª pessoa (tu). C Belzebu censura os pais de todo mundo por não educarem os filhos para a virtude. D As personagens são alegóricas (alegoria = concretização de ideias abstratas)

Respostas

respondido por: joaomarcelogmanne
2

Resposta:

alternativa D

Explicação:

plurall


Gmen: Tá certo gente
respondido por: jojotobynho
0

Resposta:

letra D

Explicação:

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